A segunda série de Julia Quinn publicada pela editora Arqueiro veio pra desbancar corações. Com direito a box de luxo e turnê da autora por várias cidades do país como: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Manaus e outras.
A turnê terminou na semana passada (12/03), no Rio de Janeiro e foi dedicada ao lançamento da série do Quarteto Smythe-Smith, que conta as histórias de quatro jovens da família Smythe-Smith que são interserialmente conhecidos pela má performance com instrumentos musicais.
A (má) fama da família é várias vezes mencionada na série dos Brigertons, primeira série da Julia Quinn publicada pela Arqueiro, e é muito satisfatório ver o que acontece em cima do palco do quarteto depois de ler sob diversos ângulos como é a experiência de estar na platéia desses infames musicais.
E começamos a experiência do musical visto pela perspectiva do palco logo no primeiro livro da série: “Simplesmente o paraíso”, que conta a história de Honoria Smythe-Smith, mais nova de cinco irmãos, violinista no quarteto e que cresceu se sentindo um tanto quanto excluída pela diferença de idade entre ela e seus irmãos mais velhos.
E amigos dos irmãos mais velhos também.
Marcus é melhor amigo de Daniel, irmão de Honoria, e sempre esteve ao redor da jovem enquanto ela crescia. Porém, agora que ela tem idade o suficiente para se casar, ele está mais ao redor ainda.
Claro, isso só acontecia por causa da promessa que Marcus fez a Daniel, seu melhor amigo, irmão de Homoria, que se encontra fora da Inglaterra por motivos até então confusos.
Não é exatamente com boa vontade que ele cumpre a promessa que fez ao amigo, funções sociais não são exatamente sua praia, contudo, ele é leal ao acordo e afasta todos os pretendentes de Honoria, sob o pretexto de todos serem inadequados, o que pode ou não ser verdade.
O que acaba sendo um fato incontestável é que após uma doença de Marcus em que Honoria cuida da melhor forma possível dele, as coisas mudam irremediavelmente.
Como sempre, a narrativa da Julia Quinn é encantadora, ela tem uma habilidade imensa em prender o leitor no curso da história, ainda que se passe pouco tempo na narrativa, ainda que a narrativa é quase toda ambientada num quarto.
É incrível como Julia Quinn consegue nos fazer suspirar até nos momentos mais aterradores. O romance que surge entre Honoria e Marcus durante a convalescença dele é praticamente a realização daquele voto de casamento que vemos um todo filme e novela: “Na saúde e na doença, até que a morte nos separe”.
“Simplesmente o paraíso” é uma leitura leve e descomplicada, ideal para quem deseja sair do stress do dia-a-dia e se teletransportar para a Inglaterra de 1824.
Por Aimee Oliveira
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