O terceiro volume da série de fantasia “Trono de Vidro”, de Sarah J. Mass, com reviravoltas e muitas novidades
Como já falamos a série de livros Trono de Vidro já tem seis volumes publicados, e ainda um spin-off. Hoje, conheceremos mais um dos volumes dessa série que ganhou fama mundial.
No terceiro volume de “Trono de Vidro” – Herdeira do Fogo – Celaena praticamente ressurge das cinzas, ainda mais letal. Devido a muitos eventos em sua vida, resolve ir em busca de uma obscura verdade, pois é nesse livro que descobriremos um pouco mais sobre a sua verdadeira herança não só de dinheiro e de terras, mas também a sua herança genética e dos seus antepassados, do poder que eles têm e do que representam para o reino, podendo dar um rumo completamente diferente a tudo o que está acontecendo em Andarlan.
Nesse ponto, Celaena está completamente marcada pela dor e pela perda, pois já passou por muita coisa, completamente em luto e destruída, faz com que nos identifiquemos e sintamos uma empatia jamais vista pela nossa heroína.
Essa missão pessoal vai fazer com que ela descubra mais informações sobre a sua verdadeira linhagem, descobrindo a sua verdadeira natureza, além de descobrir mais sobre o mistério das marcas de Wyrd e a origem do poder do rei de Andarlan que é tão obscuro quanto a sua sombra.
“Era a herdeira das cinzas e do fogo, e não se curvaria para ninguém”.
Com uma narrativa bastante acelerada, com muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo, porém com uma escrita fácil de ser entendida a história vai tomando uma forma cada vez mais complexa, principalmente com a entrada de ainda mais personagens que são cruciais para essa descoberta de Celaena.
Os novos personagens – Rowan e Manon – ganham um verdadeiro destaque, ao mesmo tempo que conseguimos saber o que acontece em Andarlan por meio de Chaol e Dorian. Esses dois entenderão os seus verdadeiros papéis na revolta que está para acontecer, superando o preconceito e vendo o valor da amizade.
Com os novos personagens, podemos até ter a impressão de que os acontecimentos não têm nada a ver um com os outros, mas chegará um momento que tudo fará sentido e suas histórias se cruzarão de uma forma esplêndida que só lendo para conseguir entender o desenrolar dessa trama, que de simples não tem nada.
“A jovem acenderia a escuridão com tanta força que todos aqueles que estavam perdidos ou partidos ou feridos encontrariam o caminho até lá. Um farol para aqueles que ainda viviam no abismo. Ela era Aelin Ashryver Galanthynius – e não teria medo.”
Com uma reviravolta esplêndida, temos o surgimento de uma personagem que já existia, pois Celaena não é apenas Celaena é Aelin Ashryver Galanthynius, com um poder imenso em suas mãos, um passado de renome e um futuro promissor que só depende dela para que o seu país e o seu povo seja liberto. Mas é claro que no meio dessa jornada ela terá ajuda de pessoas em quem confia e, até mesmo, em pessoas menos confiáveis.
A capa segue o mesmo caminho dos dois primeiros volumes, mas agora a cor de destaque é vermelho. A imagem de Celaena, faz com que consigamos ter um vislumbre de como a assassina se veste, de como são as suas feições.
A diagramação é excelente, uma vez que é muito fácil de fazer a leitura, como também a cor do papel escolhido.
A autora, mesmo tendo começado a escrever jovem – apenas 16 anos de idade -, traz muitos detalhes na narrativa, fazendo com que possamos ver o que está acontecendo. Talvez, seja uma característica de sua escrita que não podemos deixar de citar.
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