Uma história de descobertas, lutas e da esperança de uma união entre reinos para um mundo melhor
Para quem acompanha a série “Trono de Vidro” , de Sarah J. Mass, sabe que além dos livros da série, também podemos acompanhar seus spin-offs que, ou tem foco em um personagem da série, ou conta uma história paralela.
Em “Torre do Alvorecer”, temos a história de Chaol Westfall, o antigo chefe da guarda de Adarlan, que agora é a mão do Rei Dorian. Muitas coisas aconteceram durante essa longa jornada. No decorrer da história, Dorian se mostrou ter um grande poder, chaol se mostrou ser leal até o fim, e Aelin – que antes era Celaena – mostrou não só ter um grande poder, como também um senso de justiça que para muitos pode ser um pouco controverso.
A história de “Torre de Alvorecer” ocorre simultaneamente com a história de “Trono de Vidro – Império de Tempestades”. Pois, enquanto Aelin e Dorian vão atrás de um exército e também em busca das outras chaves de Wyrd, Chaol e Nesryn vão para Antica, o centro do poder do Império Khagan. Lá, o objetivo de ambos não é só ir em busca de apoio, mas também de cura, uma vez que é em Antica que se pode encontrar as curandeiras mais poderosas de todos os reinos. Isso porque Chaol, na última batalha, ficou com sequelas que não o deixam mais andar e, pelo que parece, a origem dessas sequelas é muito mais profundas do que imaginavam.
Porém, ao chegar lá não só Nesryn – agora chefe da guarda de Adarlan -, mas também Chaol vão encontrar novos rumos para as suas vidas, mas nunca sem correr atrás de apoio para a Rainha Aelin e o Rei Dorian.
A forma como a história se passa é de uma grande maestria, pois tantos personagens e tantos eventos podem causar uma certa confusão para quem está lendo. No entanto, a autora deixa todos os eventos bem claros.
“E o medo podia ser uma motivação que ajudaria muito ou destruiria qualquer chance de aliança”.
Nesse livro, o foco é em Chaol e Nesryn, os personagens principais de “Trono de Vidro” são apenas citados e em momentos estratégicos, para não esquecermos de que por mais que essa seja uma história independente, ela também faz parte de um todo que, com certeza, mais tarde vai fazer toda a diferença.
Mesmo sendo um spin-off “Torre do Alvorecer” não deixa a desejar em nada. Pois, o nome do livro, por exemplo, tem a ver com a torre em que as curandeiras vivem, estudam e fazem as suas curas. Além disso, tem uma história muito bem escrita, com os acontecimentos muito bem marcados e descritos.
A capa do livro, em que encontramos um medalhão, remete a um acontecimento da narrativa que tem um gesto simbólico incontestável e que faz toda a diferença, para quem acompanha essa história.
Sarah J. Mass sempre nos surpreende ao trazer uma história com muitos encantos, com batalhas que não podemos deixar no campo do óbvio e muito menos do normal e com personagens que mesmo se mostrando frágeis têm uma força que, às vezes, não conseguimos encontrar em nós mesmos. Mas, se pararmos para pensar, mesmo a história se passando em um mundo repleto de magia, tanto boa quanto ruim, podemos ver que temos um pouco da bravura desses personagens o que falta é nos encontrarmos.
Essa é uma história em que podemos descobrir quem é um pouco do Chaol Westfall, do quanto ele abriu mão para cuidar de seu amigo agora rei e do quanto uma pessoa pode ser leal a outras mesmo não concordando com as suas decisões.
“Essa será a maior guerra da nossa era. Quando estivermos mortos, até mesmo quando nossos descendentes mais distantes estiverem mortos, eles ainda falarão sobre essa guerra. Eles sussurrarão as histórias em volta das fogueira, cantarão sobre elas nos grandes salões. Quem vivei e quem morreu, quem bateu e quem fugiu”.
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