Pelo décimo ano em Lisboa, festival bateu recordes de público
Falar de Rock in Rio é sinônimo de triunfo. E a sexta vez na capital portuguesa não poderia ser diferente. Novamente no Parque Bela Vista e dez anos depois da primeira edição, o festival manteve a tradição dos cinco dias de shows, porém repletos de novidades. O resultado: 345 mil pessoas que aproveitaram cada segundo do festival.
A Cidade do Rock se modernizou, à exemplo do Brasil. O mini-parque de diversões, com roda-gigante, montanha-russa e tirolesa foi um grande atrativo para o público. O palco de música eletrônica, Rock Street e Vodafone, patrocinado pela empresa telefônica, foram bem requisitados. O line-up também foi primordial. De The Rolling Stones à Justin Timberlake, teve música para todos os gostos. Inclusive o ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, deu uma passadinha pelo RiR no dia do grupo de Mick Jagger, comprovando que até os engravatados curtem um bom som.
Ponto a ponto
Começando no dia 25 de maio, o festival já contou com nomes de peso. Ivete Sangalo, Paloma Faith, Boss AC e Aurea, além da grande estrela da noite, Robbie Williams. Com a turnê “Swing Both Ways Live”, o ex-vocalista do Take That colocou os portugueses para cantar junto. No repertório, sucessos consagrados como “Rock DJ”, “Kids” e “Angels”, que emocionou no encerramento da apresentação. Covers também não faltaram, de Blur (“Song 2”) à Oasis (“Wonderwall”), Williams agradou do início ao fim.
O dia 29, sem dúvidas, foi o mais memorável do RiR 2014. Com ingressos esgotados, os mestres do The Rolling Stones fizeram um show para ninguém por defeito. Um dos melhores momentos, sem sombra de dúvidas, foi a participação de Bruce Springsteen, que havia cantado no ano anterior na edição brasileira. As outras atrações também não ficaram para trás. Os veteranos do Xutos & Pontapés, bem como Gary Clark Jr. e o encontro de Rui Veloso com Lenine e Angelique foram bem aplaudidos.
No dia seguinte, mais rock para dar e vender. O Linkin Park levou a multidão ao delírio, de maneira idêntica ao Queens of The Stone Age, que já havia tocado em 2001, no Rio. Destaque também para os brasileiros do Capital Inicial e o DJ Steve Aoki – que jogou bolos e barcos para o público.
O último fim de semana
O penúltimo dia foi todo pop. Uma bela homenagem ao cantor António Variações, falecido precocemente em 1984, foi comandada por Linda Martini, Gisela João, Rui Pregal da Cunha e Deolinda. Lorde fez sua primeira performance em Portugal, sendo bastante elogiada. Logo depois, o Arcade Fire e Ed Sheeran, que estourava com “Sing” nas rádios mundiais e lançaria o álbum “X” dias depois, colocaram o Parque Bela Vista para ferver.
Finalmente, em 1º de junho, 80 mil pessoas dançaram ao ritmo de Jessie J e ovacionaram Justin Timberlake, que já havia estourado na edição brasileira em 2013. Mac Miller, que substituiu Chic e Nile Rodgers desde que estes precisaram cancelar suas apresentações, Kika, João Pedro Pais e Jorge Palma também fizeram shows elogiados pela crítica e fãs. Em suma, foi uma edição de acertos. Tão elogiada pelo público que garantiu a sétima vez do festival português, em 2016.
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