Alguns dos fãs de “Game of Thrones” sentiram um vazio depois que a série chegou ao fim em 2019. Outros podem até ter agradecido aos céus pelo desfecho, já que a falta de qualidade dos episódios finais chegou a ser insuportável. A recepção foi tão ruim que houve até um abaixo assinado pedindo que a HBO produzisse novos episódios para consertar os erros. Esses episódios não vieram, mas a Warner Bros. logo tentou apagar o incêndio com anúncios de séries derivadas que mostrariam eventos e casas importantes de Westeros. Três anos se passaram, e a primeira delas a estrear é “A Casa do Dragão” que conta parte da história dos Targaryens, 170 anos antes de Daenerys.
O primeiro episódio, portanto, foi ao ar com o título “Os Herdeiros do Dragão”, e serve para apresentar as peças de um jogo que promete ser tão violento quanto o de GOT, principalmente porque aqui há o envolvimento de ainda mais dragões. Nos minutos iniciais do piloto já é possível ter um vislumbre do que está por vir quando o poder dos Targaryens fica evidente. A mão de ferro com que alguns deles cuidam de suas obrigações no reino também é destaque, como no caso do príncipe Daemon (Matt Smith), chefe da guarda real, que manda, em certo momento, executar todos os bandidos que andam por Westeros.
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Não é, contudo, só de crueldade que vivem os Targaryens, já que figuras como o rei Viserys (Paddy Considine) e a princesa Rhaenyra (Milly Alcock) são exemplos de dignidade. O episódio serve para começar a definir essas diferenças de caráter, mas é impossível saber agora quem são os mocinhos e os vilões de “A Casa do Dragão”, isso porque parece que ela seguirá o mesmo padrão de complexidade de personagens visto em GOT. Na verdade, emular o que deu certo em GOT pode virar uma constante na série, afinal de contas, se trata de uma história de R.R Martin. Nesse primeiro episódio, há até letreiros iniciais que situam o espectador temporalmente, e confirmam aos desavisados que Daenerys não aparecerá, mas todo o resto remete a “Game of Thrones”: as cores lavadas dos figurinos, o clima um tanto quanto sombrio da fotografia e os acordes que lembram a todo momento a icônica música tema da série de sucesso. No final, inclusive, ela é tocada em coro.
Os efeitos visuais, por sua vez, estão em um nível ainda mais elevado do que os usados no passado, trazendo para o público lindas cenas envolvendo os dragões da família e a própria Westeros. As esperadas sequências de batalha são poucas, o que não é um problema visto que se trata de um capítulo de introdução. No lugar das espadas e escudos, há muitos diálogos interessantes e a boa e velha política tão conhecida na cidade do Rei.
Portanto, tudo parece na medida certa para que mais um sucesso de público e crítica seja entregue pela excelente HBO. Ao espectador basta se sentar em sua poltrona e esperar o próximo “Dracarys”. Eles virão aos montes, isso é certeza.
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Impressionante o primeiro episódio. So podemos esperar o que vira. Muitas intrigas e, espero, muitas batalhas. Amei o visual dos dragões.
A série só vai melhorar até o final, com certeza.