Um final digno para “Jurassic World: Acampamento Jurássico”
Poucas eram as expectativas para a temporada final de “Jurassic World: Acampamento Jurássico”.
A série da Netflix que teve uma primeira temporada muito boa, uma segunda temporada morna e uma terceira excelente, havia se perdido completamente no quarto capitulo.
Era imaginável que o fim da ultima temporada fosse indigno, mas não é o que ocorre. Ainda que com muitos problemas, a nova temporada tem bases mais palpáveis e consegue um equilíbrio que leva a um fim satisfatório e personagens bem desenvolvidos.
A temporada final começa exatamente onde a quarta temporada terminou. O maior problema que a série implementa na temporada anterior ganha novas nuances nessa. O controle dos dinossauros através de chips e robôs muito avançadas para o universo da franquia destoam do canon.
Apesar disso, aqui há um meio termo, pois o roteiro foca mais em desenvolver os personagens a caminho de uma conclusão, conectando todos os pontos sem a necessidade de colocar em evidência a todo momento as questões tecnológicas.
Personagens bem desenvolvidos, mas o excesso de tecnologia continua atrapalhando
Assim, com todas as questões que adolescentes podem ter, a série cria ainda mais afeto entre eles, humanizando suas ações.
As relações são o ponto chave, seja a afetividade de um amigo, de um namorado ou entre pai e filho.
Há muita sensibilidade em construir as questões das descobertas adolescentes e também naturalidade. Afinal, não imaginávamos um beijo gay nessa temporada, mas ele acontece.
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Outro ponto que vale destacar em todas as temporadas, e que nessa continua sendo algo em destaque, é a qualidade da animação em relação aos dinossauros.
Eles estão certo momentos mais próximos do que impressionou em 1993 do que a própria franquia “Jurassic World” no cinemas em live-action conseguiu fazer. Até mesmo os efeitos sonoros são melhores trabalhados.
Conexão com toda a franquia e espaço para mais
Uma trabalho que essa temporada faz bem é o de preencher o espaço que “Jurassic World: Domínio” deixou vago em ligar os eventos de filmes anteriores a Biosyn de Dodgson.
Aqui ele deixa muito claro como esteve envolvido em todos os fatos. Ainda conseguimos ver uma conexão direta com “Jurassic World: Reino Ameaçado”.
Enfim, mesmo sendo uma ultima temporada a série tem um fim que dá possibilidade da volta desses personagens no futuro.
Essa aparição (ou até protagonismo) poderia facilmente acorre em um filme live-action ou novas temporadas da série, quem sabe até mesmo um longa de animação.
Então, se em um contexto geral não temos um final perfeito, isso se deve muito mais as ideias colocadas na quarta parte.
Mesmo assim, o trabalho feito nos dá um fim satisfatório e reconfortante para algo onde as expectativas eram as piores.
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