Doce Maravilha | Paralamas do Sucesso Promovem Viagem no Tempo Até os Anos 80

Chuva deu trégua para festa de 40 anos do álbum “O passo do Lui”

Foi um fim de tarde de domingo nostálgico no Jockey Club do Rio de Janeiro. Herbert, Bi e Barone voltaram aos primórdios dos Paralamas de Sucesso para celebrar quatro décadas de um dos discos mais emblemáticos da história do rock nacional, no Doce Maravilha.

No swing de “O passo do Lui”, música que encerra o álbum, mas que aqui foi escolhida para abrir o show, o público foi imediatamente transportado para 1985. Imagens de arquivo surgiam no telão para ajudar na ambientação. Os jovens Paralamas eram vistos em momentos descontraídos, durante apresentações e em cartazes de divulgação da banda. Som e imagem unidos para aumentar ainda mais o clima de saudade de uma época tão rica da música nacional.

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A ordem das canções não seguiu a versão original das faixas do disco. A nova disposição fez com que o show caminhasse para uma crescente animação que chegou ao seu auge com uma sequência bem animada que fez a galera pular e cantar junto. “Assaltaram a gramática”, “Mensagem de amor”, “Óculos” e “Meu Erro”, assim uma atrás da outra, um momento de arrepiar. Certamente um dos grandes destaques do festival.

Ao fim da homenagem ao disco, Herbert anunciou que o momento agora era de relembrar algumas canções um pouco mais recentes e logo manteve o ritmo de animação do show com “Alagados”. Depois vieram mais clássicos da banda como “Aonde quer que eu vá”, “Lanterna dos afogados”, “Uma brasileira”, “O beco” e “Loirinha Brasil”.

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O aniversário é do Lui, mas o presente quem ganhou foi o público que encarou o domingo cinzento para estar ali. O sentimento final é de pura satisfação. Um show que ficará na memória.

Ao final de “Óculos”, Herbert fez uma singela adaptação na letra: “por cima dessas rodas também bate um coração”. E bate com muita emoção. Por mais aniversários de discos dos Paralamas.

_{Imagem Destacada: Reprodução/Doce Maravilha (Crédito: Woo! Magazine/Flu Cavalcanti)}