A bibliotecária carioca Clarissa Padovani Mussoi é CEO da Códice, empresa dedicada à gestão e organização da informação para empresas de diferentes nichos. Mas além disso, é uma mulher multifacetada, que ama viajar, conversar e escrever. Tanto que, esse ano está se lançando com escritora. Seu primeiro livro, que é na verdade uma série de livros, se chama “Que História É Essa?” e é dedicado ao público infantil. A escritora abriu um espaço na sua agenda para bater um papo com a Woo! Magazine sobre seus projetos atuais e futuros:
Amanda Moura: Em primeiro lugar, quem é a Clarissa e quais projetos se dedica atualmente?
Clarissa Padovani Mussoi: A Clarissa é uma bibliotecária que adora escrever, viajar, conversar e sonhar. Atualmente me dedico à minha empresa, a Códice, desenvolvendo alguns projetos de consultoria para organizar e estruturar a informação em ambientes corporativos. Também escrevo artigos técnicos para uma revista de São Paulo e crônicas para um jornal da Serra Gaúcha. Estou lançando meu primeiro livro infantil “Que história é essa?”, em parceria com a autora Cintia Rezzadori e a Gloria Brandão, na ilustração.
A. M: E de onde surgiu a ideia para “Que História É Essa”?
C. P. M.: Sempre quis escrever um livro e um belo dia, conversando com a Cintia e brincando sobre contar histórias, saiu a primeira frase do livro… Em uma biblioteca no reino do faz de conta onde tudo pode acontecer… Eu disse, isso dá uma ótima frase de livro e fomos desenvolvendo, anotamos o texto e levamos adiante o projeto, que ocorreu através das nossas vivências em escolas e observação do mundo infantil.
A. M.: As bibliotecas no Brasil não são espaços valorizados. Você acha que livros como o seu ajudam no contato com a biblioteca a partir da infância?
C. P. M.: Livros como o meu e livros de diferentes temáticas ajudam a atiçar a curiosidade de crianças sobre a leitura e o principal, a imaginação em descobrir os bastidores das histórias, de modo que elas sejam as protagonistas no seu processo criativo. A biblioteca é o alicerce para estruturar o conhecimento desse universo começando pela base.
A. M.: Na prévia do livro, vemos que ele tem ricas ilustrações. Você considera isso uma parte importante para as crianças?
C. P. M.: As crianças são puramente visuais. A comunicação nasce a partir do visual e do auditivo, para posteriormente inserirmos a leitura e escrita como desenvolvimento do processo cognitivo. Desse modo, a ilustração criará possibilidades de explorar esse mundo imagético através de sinais que transmitam mensagens subliminares e efetivas para a interpretação gerando conhecimento adquirido a partir do mundo dela.
A. M.: E como você está vendo o mercado editorial brasileiro, a partir dessa sua primeira experiência?
C. P. M.: Ainda estou analisando o mercado editorial. Tudo é muito recente. Penso que o mercado é muito restrito para autores que estão se lançando. Existe conteúdo de qualidade, mas produzir um livro no Brasil é um pouco complicado. Porém, acreditamos que a cultura e a leitura são bens adquiridos e que nunca serão roubados do nosso intelecto. Há de se investir nisso.
A. M.: Por fim, você planeja transformar esse primeiro livro em uma série ou está trabalhando em algum outro livro, de outra temática?
C. P. M.: Esse livro é o volume 1 de uma série. Vamos dar um tempo, mas já estamos pensando na continuidade desse livro, agregando mais personagens e abordando temáticas bem atuais. Em paralelo estou escrevendo um romance. Temos que aguardar um pouco, mas em breve, pretendo lançar.
Imagens: Divulgação/Códice Consultoria
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