“Se andarmos pelos caminhos que outros já percorreram, chegaremos no máximo aos lugares que eles já atingiram.”
Alguns classificam como autoajuda. Outros dizem que é apenas mais um romance, mais uma história de ficção, cheia de personagens com vidas bem parecidas com a realidade. Fato é que o livro “O Vendedor de Sonhos: o chamado”, de Augusto Cury, despertou tanta curiosidade que, devido a toda a procura que teve, foi vendido para mais de 7 milhões de pessoas apenas no Brasil.
A obra conta a vida de um homem que aproveita o anonimato para esconder sua identidade. Ao ser questionado sobre sua origem, ele apenas se apresenta como O Vendedor de Sonhos e explica que sua missão é vender sonhos para pessoas desoladas e angustiadas com a situação em que se encontram. Toda e qualquer pessoa em situações críticas, vivendo à margem da sociedade, com alguma doença psíquica como consequência de perdas irreparáveis ou até com falta de reconhecimento social.
No grupo de discípulos existem pessoas que jamais seriam protagonistas ou mocinhos em um romance. O humorístico e sarcástico Bartolomeu era um alcóolatra; Salomão sofria com uma doença psicótica compulsiva; Mônica era uma modelo que sofria de Bulimia pelas exigências do mundo da moda; Dimas, conhecido por Mão de Anjo, era um ladrão de primeira categoria. Todos eles foram tocados com os ensinamentos de vida do Vendedor de Sonhos.
No meio de todas essas pessoas problemáticos que andavam ao seu redor, está o professor universitário, Júlio César LamBert, muito conhecido pela forma dura e autoritária com que tratava os alunos e também os colegas da instituição na qual trabalhava. Ele estava sempre em busca da perfeição. Não aceitava nenhum resultado menor que ótimo. Mas, cobrava essa mesma postura de todos, inclusive dos próprios alunos. Teve duas grandes perdas quando ainda era criança. A mãe foi vencida por um câncer e o pai cometeu suicídio na sua frente, causando um grande constrangimento e também muito trauma para o resto da vida. Talvez essa seja a explicação mais aceitável para o porquê da sua personalidade tão rigorosa e ao mesmo tempo insensata. Lambert estava sempre muito ocupado. Não conseguia tempo para nada. Seus filhos e sua esposa quase não ficavam juntos com ele. Sentiam muito sua falta. Algum tempo depois, começou a sofrer as consequências dessa vida frenética que levava e acabou desenvolvendo um grave quadro de depressão. E em um dos piores momentos da doença, estava no alto do edifício San Pablo, prestes a cometer uma loucura e pular lá de cima. E foi nesse momento que conheceu o homem que mudaria sua vida.
“Não posso voltar no tempo, mas posso recomeçar.”
A partir desse encontro ele passou a andar com o “mestre” e a desenvolver estratégias na arte de vender sonhos para as pessoas. Ele, assim como outras pessoas, ficava sempre muito surpreso e empolgado quando ouvia palavras com tanto significado. E aí também ficava se questionando quem era aquele homem que cativava as pessoas com suas palavras? De onde ele vem?! Qual sua origem, seu passado?! A única coisa indiscutível é que ele é um homem com ideias inusitadas, com uma sabedoria inigualável, que conseguia arrebatar centenas de discípulos.
Durante a caminhada, podemos perceber quantos amigos O Vendedor de Sonhos ganhou. Por outro lado, também fez muito inimigos. Mas, geralmente, é o preço que se paga. Nunca conseguiremos agradar a todos, não é mesmo?! Certo dia alguns empresários da empresa Megasoft convidaram os discípulos do mestre para fazerem uma homenagem surpresa ao homem que mudou a vida de centenas de pessoas. O grupo ficou meio desconfiado, mas mesmo assim acabou aceitando o convite. Mal sabia que se tratava de um golpe. Marcaram o encontro em um estádio da cidade. Dias depois seguiram com o mestre para o local. Chegando lá, encontraram milhares de pessoas e emissoras de televisão prontas para assistirem ao evento. Em um grande telão, cenas de um psicótico sofrendo alucinações começaram a ser transmitidas. Logo em seguida, um homem que estava gravando as imagens começou a fazer perguntas sobre suas visões. Ao final, os apresentadores disseram para a plateia que esse era o Vendedor de Sonhos. Começaram a difamar e caluniar o “mestre”, dizendo que se tratava de um impostor, hipócrita, um maluco que sempre quis enganar a todos. Um silêncio tomou conta do local. Todos estavam perplexos e não conseguiam acreditar no que estavam presenciando. E, neste momento, o Vendedor de sonhos começou a explicar tudo o que estava realmente acontecendo. Mas como não somos a favor de spoilers, só lendo o livro pra saber o desfecho da história. Apenas o que podemos afirmar é que “O vendedor de sonhos” é surpreendente. E, com certeza, a vida muda após essa leitura. Talvez não uma mudança imediata nas atitudes, mas uma mexida nas nossas inquietações interiores.
Considerado por muitos um dos melhores livros do autor, foi editado várias vezes. Também foi traduzido em várias línguas e lido por milhões de pessoas em todo mundo. Augusto Cury utilizou seus conhecimentos psicológicos e sociológicos sobre o comportamento humano e seus conflitos psíquicos. Mesmo após tantos anos do lançamento da primeira edição, a procura pelo livro ainda é muito grande. Todos querem ler para conhecer um pouco sobre a forma de pensar de Cury ou ainda para encontrar conforto e esperança em suas palavras.
“Não desista dos seus sonhos.”
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Li até a página 100 e não quis continuar, não aguentei tanta baboseira. O livro é previsível, cheio de frases feitas, sem emoção, tem um humor bobo, a narrativa é rasa. Não recomendo!