O eterno menino Peter Pan aterrissa em solo carioca ainda este mês.
Na verdade ele e toda a sua tropa estão vindo direto da Terra do Nunca, para nos contar as muitas peripécias vividas por lá. Então, todas as histórias foram transformadas em um musical e nos serão apresentadas a partir do próximo dia 13, no teatro Bradesco.
A direção é do italiano Billy Bond, que está no cenário de musicais há quase 15 anos e é conhecido por realizar superproduções como “Cinderella”, “Alice”, “Natal Mágico” e “A Bela e A Fera”, entre outros. Para essa nova montagem, Billy Bond seguiu a história original do escritor escocês J.M Berrie, criada em 1904, que conta as aventuras de um menino que se recusa a crescer e que vive na tão misteriosa Terra do Nunca. Mas, ele fez uma adaptação pessoal para o formato de musical brasileiro e em sua versão, utiliza influências da cultura pop com a intenção de aproximar ainda mais o espectador do clássico.

O elenco é formado por 27 artistas que cantam e dançam em diferentes cenários, alternando o uso de mais de 100 figurinos. A seleção aconteceu em uma audição que reuniu mais de 600 candidatos. Para interpretar os personagens principais, Peter Pan e Wendy, foram escolhidos, Matheus Ueta (“Carrossel” e “Bom Dia & Cia”, do SBT) e Giulia Nassa (“The Voice Kids”, da Globo, onde cantou com Ivete Sangalo).
Nesta produção há muito investimento na interatividade e sofisticação do conto de fadas. Billy moderniza o formato usando efeitos especiais, recursos de raio laser, gelo seco, projeções em 4D, telões de LED, mesclando cenários reais com virtuais.
Além da direção geral e da direção de arte do espetáculo, Billy Bond também compôs as músicas que amarram a história em parceria com Villa. O figurino, de Carlos Alberto Gardin, reúne trajes inspirados na cultura asteca para os índios e tem inspiração no século 18, para os piratas “sujos e malvados”, com seus casacões de botões dourados. A cenografia é de Silvio Galvão e, também, de Billy Bond. A iluminação ficou a cargo de Paul Stewart e a coreografia de Ítalo Rodrigues e Paula Perillo.
Sobre o diretor
Nome de destaque no cenário do showbizz, o diretor italiano Billy Bond – que morou muitos anos na Argentina – fez carreira no Brasil. Importante encenador de musicais, é responsável por produções como O Mágico de Oz, Peter Pan, Branca de Neve, After de Luge, Rent, Les Miserables e O Beijo da Mulher Aranha, entre muitas outras. Billy também foi cantor e produtor de rock. No fim dos anos 60, lotava espaços em meio à ditadura do país com o grupo de hard rock “Billy Bond Y La Pesada”. Também produzia espetáculos pop. Alguns duramente reprimidos pela polícia, como o que fez em 1972 no Luna Park. Chegou a ter mais de 100 músicas censuradas na época da Ditadura.
No Brasil, conheceu a banda “Secos & Molhados” através do Willie Verdaguer, baixista deles, que era argentino. Quando Ney Matogrosso deixou o grupo, Billy o produziu em carreira solo (por volta de 1975). Na época também atuou como vocalista da banda “Joelho de Porco”. Produtor responsável pela vinda da banda Queen aos Brasil, nos anos 80. Hoje, à frente da “Black & Red Produções” descobriu nova fórmula para produzir e dirigir musicais de sucesso que arrebatam cerca de 900 mil espectadores pelo Brasil, sendo mais de 100 mil desses no Teatro Bradesco, nos diversos espetáculos que leva ao centro cultural.
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