Recentemente a Pandora filmes, em parceria com Cinépolis Brasil, promoveu a primeira edição da “Caixa de Pandora”, no JK Iguatemi, um projeto que visa exibir quinzenalmente filmes fora do circuito comercial.
“Os filmes independentes nos anos 90 representavam cerca de 9% do mercado de cinema nacional, hoje em dia esse número caiu para 3%.” Conta o presidente da Cinépolis Brasil, Luiz Gonzaga de Luca.
Ele também ressaltou a importância de uma rede grande de cinemas assumir um projeto como esses, e que a vantagem disso é o alcance das que esses filmes vão passar a ter.
Apesar da ideia do projeto ser realmente interessante, estar sendo distribuído uma rede como a Cinépolis pode não ajudar muito com uma “nova audiência”, já que apesar do grande alcance em termos localidades no Brasil, os preços dos ingressos costumam ser bem mais “salgados” que os de suas concorrentes. Fazendo com que apenas um público mais elitizado tenha acesso a esse tipo de conteúdo. Quando indagado sobre o convencimento das pessoas de trocarem seus ingressos baratos por mais caros, o diretor da Cinépolis respondeu que além do filme o espectador estaria pagando pela experiência e conforto de uma das salas de cinema equipadas como algumas das mais impressionantes do ramo.
Claro que isso pode soar meio conveniente, porém, nem sempre a conveniência é uma inimiga da verdade. Além do Imax, uma das salas traz um sistema novo de exibição baseado em laser. E se por um lado isso realmente pode atrair um público, as dúvidas se isso vai realmente aquecer o mercado ou apenas manter o acesso dos filmes a determinado público, vão ficar para serem respondidas até os primeiros resultados do projeto poderem ser vistos no mês de abril.
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