Um grande ator, na estatura e nas interpretações, Liam Neeson para a nova geração é o pai que os garotos ou garotas não querem ter como sogro, que os homens mais bravos pensam duas vezes antes de importunar.
Brincadeiras à parte, esse ator irlandês chegou ao auge do reconhecimento do seu talento e sua arte ao interpretar, Oskar Schindler, uma pessoa real, um alemão que era empresário na segunda guerra mundial, via os judeus como mão de obra barata, era chegado ao alto escalão dos oficiais de Hitler e que em um despertar de consciência, se tornou salvador de centenas de pessoas, no belíssimo “A Lista de Schindler”, obra prima em preto e branco do mestre Steven Spielberg, que lhe proporcionou seu primeiro Oscar de diretor em 1994 e por onde Neeson conseguiu sua primeira e única indicação até o momento.

Continuando seu currículo, interpretou mais duas figuras históricas e reais: “Rob Roy” (1995), revolucionário e rebelde escocês nos anos da Idade Média e “Michael Collins” (1996) outro líder revolucionário, mas desta vez, irlandês no início do século 20.
Leia Mais: Adam Sandler | A Jornada Inusitada de um Ícone do Entretenimento
Bem antes desse subgênero entrar na moda, vejam só, Liam Neeson também já foi um super herói em “Darkman: Vingança Sem Rosto” de 1990, onde interrpreta um cientista que criava uma pele sintética perfeita que durava 90 minutos antes de derreter e usava para combater os malfeitores que o torturam e deformaram seu rosto.
Essa pérola, foi dirigida pelo grande Sam Raimi, o homem que trouxe o Homem Aranha à era moderna de blockbuster que culminou na avalanche Marvel, mas essa é uma outra história.
Como também tem o jeito e paciência de um mentor, tornou-se o icônico Qui-Gon Jinn, mestre Jedi de Obiwan “Ben” Kenobi, que infelizmente só teve esse papel de grande alcance em um único filme na prequel de “Guerra nas Estrelas: A Ameaça Fantasma”.

Seu semblante, voz calma e sua sensibilidade para atuar, permitiram que ele passasse por filmes variados e, de repente, um produtor teve a brilhante ideia de trazer esse ator talentoso para dar lastro a um filme de ação na história de um pai que é obrigado a viajar para Paris em resgate da sua filha, que foi sequestrada por traficantes de mulheres.
Leia Também: Godzilla e Kong: O novo império | De Monsterverse à Petverse
Era “Taken – Busca Implacável” (2008), onde o personagem de Neeson, Bryan Mills, um ex-agente da CIA, resoluto e impiedoso, que trouxe uma outra faceta de interpretação do compassivo Liam, a um perseguidor sedento por vingança, o filme foi um grande e inesperado sucesso comercial e até hoje, gera várias referências divertidas na cultura pop.

E foi num acidente de esqui em 2009, onde sua esposa Natasha Richardson infelizmente faleceu, e conforme algumas publicações de seu perfil posteriormente, o workaholic Neeson começou a trabalhar sem parar como a melhor forma de lidar com o luto, visto que produções de ação são mais rápidas de realizar e ele queria mesmo, era continuar se mantendo ocupado e longe de papéis que o levassem a um lado emocional vulnerável que ele não gostaria de estar.
E daí seguiram-se, claro, as sequências de “Busca Implacável” e diversos filmes de ação em que ele é o típico herói (na maioria das vezes) solitário, incansável e imbatível nos seus objetivos, mas que diferente de alguns de seus pares (que não citaremos para não sermos deselegantes), tem a bagagem de um bom um ator que realmente saber interpretar e, mesmo em filmes ruins, eleva um pouco o material com sua classe e elegância.
Compre Agora: Samsung Smart TV Neo QLED 65" 8K QN800C - Alexa built in, Mini Led, Processador com IA
Recentemente em cada vez mais em entrevistas, Neeson diz que vai parar com os filmes de pancadaria, pois não tem mais tanta disposição para os treinamentos necessários e não quer enganar a audiência em performances com cada vez mais dublês tomando seu lugar.
Que ao se aposentar dos filmes de ação, produtores e diretores resgatem Neeson para que ele retorne as suas interpretações de outrora, pois o cinema e o público só têm a ganhar.
E, por falar nisso, uma última informação: ele será o impagável Tenente Frank Drebin, antes interpretado pelo saudoso Leslie Nielsen, no remake da comédia “Corra Que A Polícia Vem Aí”.
Neeson já demonstrou seu talento cômico em “Uma Aventura Lego” (2014), onde fazia ao mesmo tempo, o policial o bom e o mau que tinha dupla personalidade.
É recomeço que chama?
Imagens: Divulgação/20th Century Studios Brasil/Universal Pictures Brasil/The Walt Disney Company
Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.
Sem comentários! Seja o primeiro.