Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica (2): A Favorita

Avatar de Luiz Baez
Luiz Baez
17 de janeiro de 2019 3 Mins Read
“- O amor tem limites.
– Não deveria.”

3540981.jpg r 1920 1080 f jpg q x

De costas, Olivia Colman ocupa o centro de um salão. Ocupar, mais que seus sinônimos, guarda uma interessante ambiguidade. No primeiro dos sentidos, o denotativo, há uma imediata correspondência visual. Uma enorme cauda branca preenche vertical e horizontalmente a abertura de “A Favorita” (The Favourite, 2018), longa-metragem estrelado pela inglesa. Em outra acepção, porém, o verbo refere-se ao exercício de um cargo. No plano figurado, então, Colman é a rainha Anne Stuart, detentora do trono britânico.

Figurinos exuberantes, perucas grandiloquentes, maquiagens carregadas: tudo indicava um “filme de época”. Por trás das câmeras, no entanto, encontra-se o controverso Yorgos Lanthimos, cineasta cujos trabalhos exploram, sob a ótica do absurdo, temas como culpa (“O Sacrifício do Cervo Sagrado”), instituição marital (“O Lagosta”), luto (“Alpes”) e educação (“Dente Canino”). Tão logo anunciada a produção, já pairava no ar, pois, uma dúvida sobre a abordagem. Afastado do roteirista Efthimis Filippou e aproximado de uma convenção realista, de que forma procederia o diretor? Por meio da subversão, responde “A Favorita“.

Comumente preocupados com a verossimilhança, figurinistas e maquiadores atendem, de outro modo, apenas aos desígnios de Lanthimos. Em determinada cena, por exemplo, Lady Marlborough (Rachel Weisz) debocha da pintura sobre o rosto da rainha, comparando-a a um texugo. Em outro momento, por sua vez, Abigail (Emma Stone) ridiculariza a peruca do barão Masham (Joe Alwyn). Longe de uma apresentação fiel da realeza, portanto, evidencia-se um exagero nos traços, a serviço de uma insubordinação aos costumes. Nessa lógica, a fotografia de Robbie Ryan (“Docinho da América“) abusa das grandes-angulares, como se a distorção dos planos clamasse a desconfiança do espectador.

5666897.jpg r 1920 1080 f jpg q x

Descaracterizado como retrato histórico, do que trata, afinal, “A Favorita”? Uma resposta simples – e talvez simplista – giraria em torno de sexo, amor e poder. Triádica como tais elementos, a relação entre as protagonistas remete à entre Ingrid Thulin, Liv Ullmann e Harriet Andersson em “Gritos e Sussurros” (Viskningar och rop, 1972). Se Bergman pontua a angústia das personagens com batidas de relógio, Lanthimos, por seu turno, transita entre a comicidade e a tragédia sob a estranheza da música barroca. Em comum, além do trio feminino, os cineastas aproximam-se pelo angustiante retrato de uma doença: no caso do sueco, um câncer terminal; no do grego, a gota.

Contrariando definições gerais, contudo, a narrativa divide-se em oito segmentos, cujos títulos antecipam falas de alguma personagem. Para fins de análise, limitar-se ao primeiro evita os chamados spoilers. “Esta lama fede”, revela a cartela explicativa. Distinguidas, novamente, denotação e conotação, a frase de Abigail ganha duplo sentido. Derrubada em uma poça, a jovem realmente constata o mau cheiro da terra molhada. Ao fim do capítulo, porém, uma reinterpretação se torna possível. Nascida dama, Abigail descera à condição de criada após ultrajes de seu pai. Quando chegou ao palácio, esperava, logo, a benevolência da prima Lady Marlborough para retomar o status anterior. Em vez de fraternidade, no entanto, encontra desprezo. O “fedor”, figurativamente, nada mais é do que a arrogância aristocrática.

A partir dessa rejeição inicial, desvela-se uma teia de subordinações e interesses. As três mulheres, poderosas mas humanas – algo novo para Lanthimos, fortalecido pelas expressivas atrizes -, manipulam tanto as personagens masculinas quanto umas às outras. Não obstante a emancipação individual, todavia, a sociedade é estamental. Como os pombos de Skyline Pigeon – o single de Elton John encerra o filme -, enfim, elas podem voar, mas não tão alto.

* O filme estreia dia 24 de janeiro, quinta-feira.


Fotos e Vídeo: Divulgação/20th Century Fox

Reader Rating0 Votes
0
9

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

BiografiaCinebiografiaComédiaComédia DramáticaEmma StoneGlobo de OuroOscar 2019Rachel Weisz

Compartilhar artigo

Avatar de Luiz Baez
Me siga Escrito por

Luiz Baez

Carioca de 25 anos. Doutorando e Mestre em Comunicação e Bacharel em Cinema pela PUC-Rio.

Outros Artigos

7718024b7f6b774d569e85b2b14aaaab XL
Anterior

Crítica (2): Vidro

45694390 1369201376547863 1795380459547394048 o
Próximo

Crítica: Mogli – Entre Dois Mundos

Próximo
45694390 1369201376547863 1795380459547394048 o
18 de janeiro de 2019

Crítica: Mogli – Entre Dois Mundos

Anterior
16 de janeiro de 2019

Crítica (2): Vidro

7718024b7f6b774d569e85b2b14aaaab XL

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    Pedro Sampaio em evento do House of Mouse Tour, em seu setlist no Rio.
    House Of Mouse | Disney Traz Evento Ao Rio Com Pedro Sampaio e Uma Experiência Inesquecível
    Joanna Colaço
    Ator Ncuti Gatwa como o Doutor de "Doctor Who" em série revival de 2024. Ele está dando as mãos para o telespectador, com ela em destaque para câmera, com um sorriso, e uma espiral futurística atrás dele.
    Doctor Who | Ncuti Gatwa se Despede da Série Após Duas Temporadas
    Amanda Moura
    Ivana Baquero, atriz protagonista de "O Jogo da Viúva", em imagem de capa promocional para filme da Netflix. Ela está com o rosto encoberto pelos ombros de um homem, mão esquerda sobre ele, revelando a aliança, e um olhar enigmático. O homem está de terno e de costas.
    O Jogo da Viúva | Conheça a História Real Que Inspirou o Longa da Netflix
    Amanda Moura
    HUnter Schafer interpretando Jules em "Euphoria". Atriz está com braço direito levantado (nossa esquerda da tela), olhando diretamente para a câmera, semi-dobrado, segurando duas folhas douradas pendentes, e um sorriso mostrando parcialmente os dentes de baixo.
    The Legend of Zelda | Hunter Schafer Pode Interpretar o Papel-título no Live-action
    Amanda Moura
    Taylor Swift em um fundo completamente branco, sentada com blusa azul claro e jeans do mesmo tom, sorrindo, cercada por seus seis primeiros álbuns de estúdio, em anúncio da compra de seus direitos.
    Taylor Swift Compra Suas Masters de Volta; Fãs se Preocupam com Reputation TV
    Nick de Angelo

    Posts Relacionados

    Ivana Baquero, atriz protagonista de "O Jogo da Viúva", em imagem de capa promocional para filme da Netflix. Ela está com o rosto encoberto pelos ombros de um homem, mão esquerda sobre ele, revelando a aliança, e um olhar enigmático. O homem está de terno e de costas.

    O Jogo da Viúva | Conheça a História Real Que Inspirou o Longa da Netflix

    Amanda Moura
    1 de junho de 2025
    HUnter Schafer interpretando Jules em "Euphoria". Atriz está com braço direito levantado (nossa esquerda da tela), olhando diretamente para a câmera, semi-dobrado, segurando duas folhas douradas pendentes, e um sorriso mostrando parcialmente os dentes de baixo.

    The Legend of Zelda | Hunter Schafer Pode Interpretar o Papel-título no Live-action

    Amanda Moura
    31 de maio de 2025
    Elenco do filme francês "Entre Dois Mundos" (2022) sentado em um cais.

    Entre Dois Mundos | O Discreto Interesse Burguês Pela Limpeza de Privadas

    Rodrigo Chinchio
    29 de maio de 2025
    Jason Statham como Levon Cade, protagonista de "Resgate Implacável". Ele segura com as duas mãos uma grande marreta e está vestido com um colete. De cara séria, ele está de frente para câmera e de trás para uma janela em semicírculo com luz natural diurna passando pelo ambiente escuro.

    Resgate Implacável | Jason Statham Brincando de Liam Neeson em Filme de Ação sobre Resgate de Adolescente

    Roberto Rezende
    28 de maio de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    ECO SHOW AMAZON BANNER