Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: Bright

Avatar de Oswaldo Marchi
Oswaldo Marchi
26 de dezembro de 2017 4 Mins Read

Bright poster“Bright” é a nova produção da Netflix e a sua primeira tentativa de fazer um grande blockbuster, com um custo de, suspostamente, 90 milhões de dólares e um elenco de nome, cabeceado por Will Smith. O filme é uma mistura de gêneros, tendo a essência de uma ação buddy cop dos anos 80, mas com elementos de fantasia como “O Senhor dos Aneis”. Sob a direção de David Ayer, do infame “Esquadrão Suicida”, e escrito pelo excêntrico Max Landis, o resultado final é um meio termo entre estranho e problemático.

A trama se passa em uma Terra na qual humanos conviveram toda sua historia ao lado de outras raças fantásticas como orcs, elfos e anões, e conta a história de Daryl Ward (Will Smith), um policial de Los Angeles que tem como seu parceiro o novato Nick Jakoby (Joel Edgerton), o primeiro orc a entrar na polícia. Quando os dois respondem a uma chamada de emergência, descobrem uma elfa (Lucy Fry) com uma varinha mágica de grande poder, que apenas seres identificados como brights podem usar. Os policiais devem, então, proteger o objeto e sua portadora de gangues que querem pegá-lo e de Leilah (Noomi Rapace), sua dona original que quer usar o seu poder para reviver o antigo Lorde das Trevas.

Já é perceptível como o universo de fantasia urbana criado no roteiro é complexo, mas a sensação que o longa passa não é de um desenvolvimento inteligente, mas sim de uma bagunça incompreensível. A maior parte do que está acontecendo é explicado através de diálogos expositivos sem nenhuma sutileza, e a trama está recheada de personagens dispensáveis – a mulher do protagonista aparece uma vez e depois some do enredo – e de cenas desnecessárias, como um momento que dois agentes da corregedoria entregam um gravador para Ward registrar uma confissão de Jakoby, e nem os agentes e nem o gravador são vistos novamente. O uso de diversas frases clichês de filmes de ação, de maneira não irônica, também só prejudica a produção.

Em questão de direção, Ayer parece não ter aprendido em nada com seus erros em “Esquadrão Suicida”. Os créditos iniciais, que contam a história desse mundo atravésde grafites nas paredes da cidade, são o único momento interessante do filme, e o restante se resume em sequências de ação com cortes e movimentos de câmera rápidos, que deixam a cena difícil de entender, e em usos inapropriados e muito longos de slow motion. Até mesmo a tentativa de humor nos diálogos dos personagens principais é estranha e ineficaz, o que se deve tanto a falta de ritmo do diretor quanto aos atores.

Enquanto Will Smith já provou várias vezes ser uma personalidade carismática, em “Bright” ele parece apenas cansado e desinteressado. É também lamentável como uma boa atriz como Noomi Rapace é desperdiçada em uma vilã genérica, com uma motivação fraca e que quase não tem falas. Em compensação, Joel Edgerton se mostra mais uma vez ser um ator versátil, já que sua interpretação de Jakoby é um dos pontos altos do longa.Bright

Os efeitos digitais e o design de produção são decentes e conseguem criar bons visuais quando,  por exemplo, ocorre um uso de magia ou aparece uma criatura diferente.  A maquiagem dos orcs também é um dos destaques do filme, apesar de seu figurino ser bastante caricato e não intencionalmente cômico.

Outro ponto que Ayer também parece ter trazido direto de seu ultimo filme é a trilha sonora, que consiste em músicas de rock e pop tocando em momentos inapropriados. Uma cena curiosa envolve os dois protagonistas discutindo uma “música orc” que toca no rádio, mas que na verdade é uma música do grupo de Death Metal Cannibal Corpse, o que pode até não ser muito grave, mas que quebra a imersão no universo do filme, pelo menos para quem conhece a banda.

E, claro, não se pode fazer uma crítica sobre “Bright” sem mencionar a sua tentativa de comentário social, que quer falar sobre racismo, mas o faz de maneira óbvia e nada sútil, apenas substituindo afro-americanos por orcs. Isso acaba sendo apenas infantil, o que é irônico, já que a mesma crítica é feita de maneira muito melhor por “Zootopia”, uma animação que, teoricamente, é destinada a crianças.

Pode se considerar que o primeiro blockbuster da Netflix não foi uma aposta muito boa. A produção é ambiciosa, mas tenta incluir aspectos demais em um espaço curto de tempo para desenvolvê-los. Por fim, enquanto tem seus momentos bons e algumas qualidades, “Bright” não impressiona e serve, na verdade, como um lembrete de que, às vezes, menos é mais.

Reader Rating3 Votes
9.8
5.5

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

Joel EdgertonNetflixWill Smith

Compartilhar artigo

Avatar de Oswaldo Marchi
Me siga Escrito por

Oswaldo Marchi

Publicitário formado no Rio de Janeiro, tem mais hobbies e ideias do que consegue administrar. Apaixonado por cinema e música, com um foco em filmes de terror trash e bandas de heavy metal obscuras. Atualmente também fala das trasheiras que assiste em seu canal do Youtube, "Trasheira Violenta".

Outros Artigos

BAD78803 DE97 4818 8F72 F4A1A9A3290B 1025 000001AAF2A2945D
Anterior

Resenha: Vidas muito boas, de J.K. Rowling

Liga da Justiça DC
Próximo

DC no cinema em 2017 – Como o lançamento de Mulher Maravilha e Liga da Justiça afetam a marca

Próximo
Liga da Justiça DC
26 de dezembro de 2017

DC no cinema em 2017 – Como o lançamento de Mulher Maravilha e Liga da Justiça afetam a marca

Anterior
26 de dezembro de 2017

Resenha: Vidas muito boas, de J.K. Rowling

BAD78803 DE97 4818 8F72 F4A1A9A3290B 1025 000001AAF2A2945D

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    Michael, Susan, Jon, da montagem brasileira da peça "Tick, Tick, Boom!". Foto em apresentação.
    tick, tick… BOOM! | Montagem Brasileira Não Deixa Devendo em Nada ao Sucesso da Broadway
    Thiago Sardenberg
    Palco Skyline
    The Town 2025 | Saiu o Guia Geral do Evento
    Amanda Moura
    Mega Victreebel em seu trailer de anúncio em "Pokémon Legends: Z-A".
    Pokémon Legends Z-A | Trailer Revela Mega Victreebel
    Hugo Santiago
    Conrad, de costas, virado à Belly, em 'O Verão Que Mudou Minha Vida', adaptação em série da Prime Video. Ela segura girassóis em uma floricultura.
    O Verão Que Mudou Minha Vida | Série da Prime Video Conquista Jovens ao Redor do Mundo
    Joanna Colaço
    Ringo, Paul, George, John, da esquerda para a direita, em foto preto e branco dos Beatles. Imagem usada no site oficial para o anúncio do "The Beatles Anthology 4".
    Beatles Anthology Ganha Versão 2025 com Material Inédito e Remasterizado
    Cesar Monteiro

    Posts Relacionados

    Colin Farrell como Lord Doyle, em um cassino, no filme "A Balada de um Jogador".

    A Balada de Um Jogador | Colin Farrell Aposta Tudo em Novo Filme do Diretor de “Conclave” e “Nada de Novo No Front”

    Roberto Rezende
    20 de agosto de 2025
    Série A Diplomata

    A Diplomata 3ª Temporada | Vem Aí o Maior Desafio da Protagonista

    Roberto Rezende
    19 de agosto de 2025
    Criança de "A Hora do Mal" vista apenas por sua silhueta preta abrindo uma janela de noite, de costas.

    A Hora do Mal | Terror Grotesco Com Julia Garner e Josh Brolin Prende do Início ao Fim

    Pedro Mesquita
    13 de agosto de 2025
    Irmãos de "Faz de conta que é Paris" (2024) de braços dados com o pai fingindo estarem em uma viagem a Paris em um trailer. Estamos diante de uma paisagem campestre.

    Faz De Conta Que é Paris | O Afeto a Partir de Falta Dele

    Roberto Rezende
    13 de agosto de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    Banner novidades amazon