Na última segunda-feira estreou a nova novela das nove na Globo, substituindo o sucesso “O outro lado do Paraíso” que terminou na última sexta-feira. “Segundo Sol” conta a história de um famoso cantor baiano que por engano é tido como morto e acaba aproveitando o auge de sua carreira após a morte para fugir para uma pequena cidade litorânea. A trama é do autor João Emanuel Carneiro e antes mesmo de começar já criava grandes expectativas por trazer Adriana Esteves como uma das vilãs e a atriz já fez muito sucesso na pele de Carminha de “Avenida Brasil” do mesmo autor. Dessa vez, a vilã Laureta não é tão loira quanto a terrível Carmen Lúcia, mas não foge do padrão vilã João Emanuel.
Bárbara – Da Cor do Pecado
A primeira vilã do autor foi interpretada por Giovanna Antonelli na novela “Da Cor do Pecado”. Bárbara era uma mulher ambiciosa e noiva de Paco (Reynaldo Gianecchini), mas quando ele se apaixonou por Preta (Taís Araújo) durante uma viagem, ela ficou pior do que já era antes. Internou o noivo em uma clínica psiquiátrica para separá-lo da nova paixão, fingiu estar grávida dele quando o mesmo foi dado como morto após um acidente, maltratava o filho, fingia gostar do ex-sogro, era racista, entre outros. Isso tudo porque a família do noivo era rica e ela queria a herança. Mas quando ela casou com Tony (Guilherme Weber) o público adorou, porque ele era muito cruel com a vilã, tanto que deu até um pouco de pena. No fim, ela acabou surtando e se jogando de um precipício.
Leona – Cobras e Lagartos
Carolina Dickman deu vida a loira platinada Leona. O maior desejo dela era receber a herança do tio milionário, mas como ele tinha preferência pela sua prima Bel (Mariana Ximenes), ela fazia de tudo para poder se aproximar da mocinha e cercá-la de aliados. Ela era amante do noivo da prima e tentava a todo custo que o casamento acontecesse o quanto antes, inclusive tentar roubar o novo namorado de Bel. Além disso, ela trabalhava em uma loja de grife, odiava ser apenas uma vendedora, humilhava sua colega que era negra e sempre tratava mal os clientes. Mesmo assim, ela conquistou o público com suas frases irônicas e seus visual de perua. O fim dela também foi trágico, morreu durante o incêndio da loja onde trabalhava.
Flora – A Favorita
A primeira novela no horário nobre de João Emanuel Carneiro foi “A Favorita” e já fez um grande sucesso. Durante os primeiros meses, o público não sabia quem era vilã e mocinha e a dúvida ficava entre Flora (Patrícia Pilar) e Donatela (Claudia Raia), duas mulheres que foram criadas juntas, formaram uma dupla sertaneja no passado e viveram um romance com dois amigos. A verdade é que Flora sempre teve inveja da amiga, chegou a seduzir e matar o marido dela, inventou que a filha dela era fruto de uma relação com o mesmo, fingiu gostar da filha e da família por ambição e infernizou a vida deles até o fim. Diferente das outras vilãs, Flora acabou presa por seus crimes e se apresentava para as detentas com o nome de Donatela.
Carminha – Avenida Brasil
Bem, Carmen Lúcia, a famosa Carminha não precisa de muita apresentação. Há seis anos ela tomou conta do folhetim das nove e foi uma vilã digna de muita raiva desde o primeiro capítulo. Ela casou com um homem para conseguir roubá-lo, maltratava sua enteada Rita (Débora Falabella) e quando o pai da menina morreu, Carminha abandonou a menina no lixão. Por ironia do destino ela conhece um jogador de futebol, inventa estar grávida dele, casa e convence a cunhada a se casar com o eterno amante dela e companheiro de golpes. Claro que o foco da trama é a vingança da tal enteada, mas o público comemorou cada cada momento em que a vilã sofria. E um final surpreendente: Carminha foi morar no lixão e foi perdoada pela antiga enteada.
Atena – A Regra do Jogo
A última vilã do autor foi interpretada novamente pela Gionvanna Antoneli e devido ao sucesso como Bárbara na primeira novela, a expectativa do público era muito grande em torno dela. Não decepcionou. Atena era uma mulher ambiciosa que fingia ser rica e fazia qualquer coisa para manter sua vida de luxo. Dava pequenos golpes em pessoas aleatórias e por isso, acabou conhecendo Romero Rômulo (Alexandre Nero), o vilão mocinho da trama, e se apaixonou por ele e pela grana que ele fingia não ter. Ao longo da trama, a vilã foi deixando de ser tão má assim e mostrou-se uma mulher apaixonada capaz de tudo para salvar Romero e entrar na tão estranha e perigosa Facção. No fim, ela viu seu par ser assassinado e fugiu grávida dele para o exterior com toda a grana que conseguiu roubar.
A cisma de João Emanuel Carneiro com loiras deu muito certo, não é à toa que elas fazem parte de um leque das melhores vilãs dos últimos anos. Mulheres apaixonadas e ambiciosas, que usavam o charme natural para conseguirem o que queriam. Algumas tiveram finais trágicos, outras algo merecido e tiveram aquelas que foram amadas pelo público. Bem, o importante é que de vilão o autor entende, então já se sabe que atrocidades de suas personagens femininas e loiras não vão faltar.
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