Recentemente, chegou aos canais on demand mais um aventura do pirata mais amado do mundo. Capitão Jack Sparrow embarca (ou melhor é arrastado) para mais uma misteriosa viagem pelo oceano. No entanto, o filme não chega aos pés dos terceiros primeiros. Infelizmente por um lado e felizmente por outro devido sua cena pós créditos. Sim, pode não ser mais um longa metragem da Marvel e tem cena pós créditos (já podemos considerar uma moda).
A história desse quinto filme tem como vilão o capitão Salazar, interpretado por Javier Bardem, que está atrás de Jack. E ele não é o único. Somos apresentados ao filho de Elizabeth Swann (Keira Knightley) e Will Turner (Orlando Bloom), Henry (Brenton Thwaites). O jovem personagem está na missão de salvar seu pai de sua maldição do Holandês Voador. Para isso, ele precisa da ajuda de ninguém menos do que o querido capitão. Além disso, outras carinhas conhecidas voltam a aparecer nesse último, como a tripulação e capitão Barbosa.
Para começar, o personagem capitão Salazar merece um destaque. Infelizmente, não é sobre a interpretação de Javier Bardem, um ator talentosíssimo que poderia ter sido muito mais aproveitado pela produção, e não apenas vingar-se de Sparrow. Junto a sua tripulação fantasma, Salazar sofre de uma maldição a anos, transformando-os em fantasmas, despedaçados e presos ao mar. Desde que são apresentados, o público já pode ficar de queixo caído com os efeitos especiais, maquiagem, figurino e edição. São esses diversos elementos que fazem até mesmo os adultos crerem que estão cara a cara com mais uma lenda dos sete mares.
Falando no oceanos, já podemos comentar sobre o novo rostinho de Henry, o filho do casal mais amado da produção. O desejo do personagem é salvar seu pai do Holandês Voador, e da já conhecida sina de passar 10 anos submersos e 1 dia na terra. É Henry quem nos apresenta ao desejo buscado por toda a história: o tridente de Poseidon. No entanto, ele não é o único atrás do item nunca encontrado. Conhecemos então Carina, que tem uma grande revelação ao final (nada de spoilers aqui).
Sabe aquelas forçadas que Hollywood deixa? Ficamos diante dessa nova tentativa de casal, talvez para entrarem no lugar de Will e Elizabeth. Porém, a ideia não foi muito bem sucedida. Os personagem não possuem a química de uma dupla de aventureiros e amantes, acompanhador de um roteiro com piadas ou insinuações rápidas que ficam perdidas pelo filme. Até porque, chegar aos pés dos protagonistas não é uma tarefa fácil.
É difícil de negar que a história de amor de Will e Elizabeth não tenha deixado saudades. Eles eram são os responsáveis pela maioria dos acontecimentos e cenas emocionantes nas produções de Piratas do Caribe. Logicamente, que tudo isso sempre acontecendo com Jack no meio e levando-os para mais confusões. No entanto, a tentativa de transformar o capitão em um protagonista solo não foi bem sucedida. O personagem traz as mesmas piadas e trejeitos já batidos. Logo podemos observar isso com a volta do casal nesse último filme, e deixando a gente com vontade “quero mais” sobre eles na tela.
Em meio em alguns pontos perdidos do início do filme, até que os personagens da aventura, ainda vemos uma pequena participação. Pode parecer estranho falar e até difícil de acreditar, mas um Beatle está presente. O famoso Paul McCartney aparece simpaticamente como um tio do capitão mais procurado, mais um membro da família Sparrow. São poucos minutos que trazem uma surpresa boa para o filme.
Mas, acima de tudo, o real merecedor de comentários é o capitão Barbossa. A volta de ator Geoffrey Rush a um dos papéis principais da produção resultado em um maior interesse e curiosidade para assistir ao filme. Além disso, conseguimos conhecer outras camadas desse personagem, que conseguiu reconstruir sua imagem de pirata e trazer pingos de humanidade. Há grandes surpresas para a história dele também, isso não há como negar que vale a pena parar para assistir.
Apesar dos altos e baixos, Piratas do Caribe está tentando voltar à glória de seus três primeiros filmes. A produção arrecadou uma boa quantia de bilheteria, muito mais pela curiosidade de fãs e conhecedores da história do que, talvez, por esse longa metragem em si. Não deixe de assistir até o final, há cenas pós créditos que já deixam aquela brecha para uma próxima continuação. Mesmo que curto, o trecho deixa curiosidade. Já podemos esperar para assistir, novamente, o pirata mais amado novamente na tela grande.
Por Gabi Fischer
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