Travis Scott fecha o primeiro dia do Rock In Rio com muito Trap e suor
Depois de um show explosivo em São Paulo, Travis Scott veio ao Rio para fechar a noite do primeiro dia do Rock In Rio que celebra seus 40 anos. O cantor estadunidense fez sua segunda passagem pelo país, após já ter se apresentado no Primavera Sound de 2022. Com sua turnê “Circus Maximus”, criada para seu último álbum, “Utopia” (2023), o estadunidense trouxe uma megaestrutura. O palco apresentava telões super tecnológicos, projeções psicodélicas, rochas cenográficas e outras coisa para trazer a áurea de um lugar pós apocalíptico. E pós-apocalíptico ficou a cidade do rock ao final da apresentação.
Com um público super jovem, de adolescentes e jovens adultos, infelizmente — ironia intensa — Travis Scott virou uma espécie de espelho para os Enzos e Noahs. Deboche a parte, é inegável o talento, a presença de palco e o fato de ter feito um show incrível, mesmo atrasando 40 min e encurtando as próprias músicas durante a apresentação. No palco, ele justificou o atraso dizendo que houve problemas com seus telões, mas que compensaria o publico pelo ocorrido. E devemos concordar, mesmo que não o conheça ou conheça pouco, é bem difícil ficar parado durante sua apresentação.
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Como de costume, durante o “sdp interlude”, o rapper convidou três fãs brasileiros para subir ao palco para curtir e cantar com ele. Dois rapazes e um garota foram os sortudos da vez e durante as apresentações de “Type Shit” e “Nightcrawler” permaneceram no palco. Outro momento bem intendo que levou o público a loucura, foi o fato dele ter cantado o hit “FE!N” 5 vezes seguidas. Outro grande sucesso dele aqui no Brasil, “goosebumps” também levou os jovens a loucura.
Travis foi um headliner que conversou relativamente pouco com o público, pois suas músicas fizeram o trabalho de alucinar seus ávidos fãs. As rodas punks, também conhecidas como “mosh” não faltaram, e quem não ficasse esperto, poderia facilmente ser engolindo por uma sem querer. Levar socos, chutes e garrafas na cara foi o básico da diversão durante a noite. Gritos, urros, letras na ponta de língua e muito, mas muitos pulos, também fizeram parte do espetáculo.
Depois de um show morno do 21 Savage, Jacques Bermon Webster II (nome de registro de Travis Scott) apostou na velocidade, na intensidade, nos efeitos especiais e, claro, usou a expectativa e a energia do publico para tornar sua apresentação única. O show quase não teve músicas lentas, com exceção de “I know” que foi uma espécie de comoção deixando todos de olhos abertos e boca fechada. Nessa noite ele não só mostrou seu poder musical, como fez o Rock In Rio terminar sua primeira noite de maneira inigualável.
Imagem Destacada: Reprodução/Travis Scott (Via: Site Oficial)
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