Três Metros Acima do Céu é um dos meus livros preferidos (eu tenho sérios problemas em classificar livros como preferidos, mas ele realmente é maravilhoso). Seu autor é Federico Moccia, um italiano que tem diversos outros livros publicados no Brasil, pela editora Planeta. Os direitos da publicação de Três Metros Acima do Céu eram da editora Rocco, mas infelizmente nunca mais vi nenhuma edição do livro.
Eu não tenho certeza como conheci esse livro, mas quando eu li Três Metros Acima do Céu pela primeira vez foi por ebook. Eu mal conseguia tirar os olhos do computador, minha mãe achou que eu estava com algum tipo de doença porque não queria sair nem para comer. É o vício. Eu lia sem parar, rolando a barra para baixo quase sem piscar.
Acho que é o efeito do autor em você. Federico Moccia, como bom italiano, faz poesia em forma de prosa. Sua narrativa é maravilhosa, faz você se sentir absurdamente dentro da história. Todos os seus livros (os que eu li, pelo menos) valem a pena.
As pessoas costumam não dar muito crédito para o livro só pela sua sinopse, já que é uma típica história de menina-certinha e menino-bad-boy. Mesmo que a sinopse não tenha te atraído e que o livro a primeira vista pareça um bla-bla-bla de novela ruim ou filme de quinta, CONTINUE. Dê uma chance para o livro te convencer do contrário. Três Metros Acima do Céu é apaixonante.
Os personagens são cativantes. Não só os principais. Babi, a mocinha do livro, é a maior chatinha à princípio. Moça de família, super dedicada a escola e certinha… Até que aparece Stefano. Ele surge da forma mais inusitada do mundo, com sua moto, seus óculos escuros e sua prepotência. Só que as aparências enganam e enquanto nós observamos Babi e Stefano conviverem entre tapas e beijos, e – inevitavelmente – se apaixonarem, descobrimos que há muito mais por trás dos estereótipos dos dois.
Tão bons quanto eles são os dois principais personagens secundários, Paollo e Pallina (melhores amigos de Stefano e Babi, respectivamente). Os dois tem personalidades fortes, com características peculiares e comentários hilários! Os pais da Babi são um caso à parte. Apesar de você ficar com raiva deles em alguns momentos do livro, eles também são personagens ótimos. E a irmã mais nova de Babi idem! Muito comédia e cheia de ideias mirabolantes.

É praticamente impossível não se emocionar com esse livro. O desenrolar da história é ótima, envolvente apesar do estilo de Moccia não ser totalmente inteligível de primeira (mas assim que você pega o jeito, se apaixona para sempre). O livro foge um pouco dos padrões que estamos acostumados para esse gênero, mas isso só o faz mais interessante.
O livro tem continuação e ela foi lançada pela Editora Planeta (o que, na minha humilde opinião, não faz sentido nenhum). Se chama “Sou Louco Por Você”. Eu não gosto do segundo volume da história e, muitas vezes, simplesmente finjo que nem existe 🙂
Ah é, outra coisa! Os dois livros se tornaram filmes, ambos produzidos por Moccia. Eles também tem uma versão espanhola (o livro fez mais sucesso na Espanha do que na própria Itália, apesar de ter sido uma febre pro lá), que está até no Netflix e se chama “Paixão sem limites”. Os filmes são ótimos, mas é claro que o livro é bem melhor.
Espero que eu tenha convencido vocês a dar uma chance para esse livro maravilhoso e para esse autor sensacional!
Por Clara Savelli
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Adorei cada palavra.. vc conseguiu retratar exatamente o meu sentimento principalmente pelo fato de não conseguir tirar os olhos do livro e se sentir dentro da história RS.. mas queria fazer uma pergunta: quando estão na casa, a primeira vez de Babi o rádio começa a tocar uma música, e que Frederico menciona que a partir daquele momento passa a ser “a música de Step e Babi” mas só diz o nome: Beautiful. Não diz o cantor, nem nada e eu queria muito conhecer essa música. Já fiz todos os tipos de pesquisa e nada. Vc tem alguma noção de qual música é essa??