Line-up de 2025 tem — literalmente — shows imperdíveis, entre estreantes e despedidas
Ao contrário das más línguas, nós — que não poupamos nas críticas — temos que admitir que dessa vez a organização brasileira Lollapalooza 2025 acertou — ao menos pela line-up! Selecionamos 12 porquês, ou melhor, doze shows que você tem que ficar de olho para essa edição, incluindo nossas faixas favoritas para você conhecer melhor os artistas.
Olivia Rodrigo
Os planos de Olivia de uma grande turnê mundial foram adiados pela sua estreia global ocorrendo em paralelo à pandemia, o que adiou a vinda da cantora para o Brasil. Uma campanha mais modesta de divulgação, contudo, não a atrapalhou de se tornar um dos principais fenômos da nova geração, e se mostrar uma tremenda touring force; Olivia se apresenta no Lolla não mais como uma novata, mas com um fenômeno teen/YA com três prêmios Grammy e muita expectativa entre os fãs.
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A artista feminina mais reproduzida no Spotify da história se apresentará no fim da primeira noite de festival, Palco Budweiser, das 21:30 às 23:00, e provavelmente repetirá o repertório de suas apresentações no Chile e Argentina, abrindo uma nova fase de sua turnê. Esperamos muito pop rock e angústia adolescente.
Nossa favorita: “brutal”
Rüfüs Du Sol
Os australianos do Rüfüs du Sol felizmente incorporaram o Brasil na rotina de suas turnês e voltam para o Lolla logo após o lançamento do 5º álbum de estúdio “Inhale / Exhale”, que vem sido bem recebido nas plataformas e apostou em uma sonoridade que cresce com o tempo, bem diferente daquela que o grupo ficou famoso por, por exemplo, “Innerbloom” (2016).
Com um set incrível com o melhor da nova EDM, os shows do Rüfüs dificilmente costumam gerar opiniões negativas (os seguidores, inclusive, costumam ser bem vocais a respeito). A performance na edição de 2025 deve capitanear toda uma nova leva de fãs, desavisados, que de alguma forma passaram despercebidos ao seu som nos últimos anos.
Nossa favorita: “Until the Sun Needs to Rise” (que infelizmente não deve entrar na setlist!)
Jão
De volta ao palco em que fez a estreia do seu último álbum, “Super”, a passagem do cantor no Palco Samsung Galaxy deixa também um gostinho de fechamento e “até logo”: recentemente Jão anunciou uma pausa na carreira para poder se dedicar ao próximo projeto. Fazer pop no Brasil é um desafio a parte, mas lotar estádios com sofrência LGBT é um caso a ser estudado; e o ameriliense sabe agradar seu público.
Nossa favorita: “Alinhamento Milenar”
Empire of the Sun
Em um acontecimento de rara conjunção celeste, o Empire of The Sun finalmente vem para o Brasil após um jejum de uma década. De lá pra cá, o duo formado por Luke Steele e Nick Littlemore lançou dois álbuns de estúdio, e tem muita história pra contar e saudade para matar. Se os rapazes do Rüfüs seguem uma pegada mais onírica, o Empire aposta mais multimodal, sem perder o apelo mainstream; você certamente conhece algum hit deles!
Nossa favorita: “We are the people”
Benson Boone
Novo namoradinho da América, o primeiro álbum de estúdio de Benson Boone, “Fireworks & Rollerblades”, foi lançado ano passado e é um dos mais reproduzidos de 2024. Além de um repertório super fresco, é a oportunidade de aproveitar o começo da ascensão desse nome que vai morar na boca da mídia nos próximos anos.
Nossa favorita: “Beautiful Things” — o que foi? É a melhor mesmo!
Shawn Mendes
Figurinha já conhecida já pelas suas recentes passagens pelo Brasil, Shawn Mendes tem uma relação especial com o país, afinal, para além da herança cultural comum, o Brasil está sempre brigando pelo topo entre suas maiores bases de ouvintes. Recentemente, seu público praticamente acordou e se de repente viu com um disco novo, “Shawn”, que teve pouca promoção, o que também diz muito dessa nova era mais folk e menos comercial, em que o cantor se sente mais a vontade para falar de questões como saúde mental e sexualidade.
Nossa favorita: “Something Big” — mas, entre as que devem tocar, “Stitches”!
Alanis Morisette
Dispensando qualquer apresentação, Alanis Morisette emoldura o que pensamos sobre estética e musicalidade dos anos 90, sem ficar presa ao passado. Sabemos que esse é um termo utilizado à exaustão, mas se cabe a alguém, é à Alanis: transitando com destreza entre vários gêneros, ela, que criou a canção definitiva sobre términos, vem como quem não precisa provar nada a ninguém e deve entregar um show inesquecível para celebrar uma trajetória digna de rainha do rock alternativo.
Nossa favorita: “You Oughta Know”
Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo
Não se deixe enganar pelo nome. Seria injusto falar de Lollapalooza sem falar das bandas que são a cara do festival, fora dos principais holofotes, mas têm talento de sobra. Sophia Chablau canta sobre o ócio, amor, e neurose com a a irônica leveza de uma geração de jovens sufocada pelo iminente colapso do mundo como conhecemos, transformando um mundo em ruínas em um indie psicodélico que grita São Paulo — mesmo que você não preste atenção no sotaque!
Se algo na sonoridade cáustica te chamou atenção para algo similar, é porque o grupo colaborou sob produção da excelente Ana Frango Elétrico no álbum de estreia.
Nossa favorita: “Pop Cabecinha”
Justin Timberlake
Com canções que marcaram as últimas duas décadas, Justin Timberlake chega nos anos 2020 com o reconhecimento de pelo menos três gerações influenciadas pelo príncipe do pop. Recentemente lançou o “Everything I Thought I Was” — é inclusive difícil de acreditar que a faixa “No Angels” não repercutiu igual outros lançamentos seus — e, sempre acompanhado de outros bons compositores e produtores, seu som soa fiel às origens sem soar datado.
Nossa favorita: “Cry Me a River”
Tool
Quem viu, viu! Esse item aqui é de se acender um alerta, porque nos mais de 30 anos de história a banda nunca se apresentou no Brasil, com o show no Lolla sendo a oportunidade para os fãs de rock verem ao vivo algo que dificilmente vai acontecer de novo: um som denso e atmosférico, conhecido pela harmonia de tempo e composições experimentais mais tarde replicadas por outras bandas do final dos 90 e início dos anos 2000.
Nossa favorita: “Sober”
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Sepultura
O Brasil tem a sorte de ter o Sepultura, e o infortúnio de não reconhecer a jóia que tem. Essa apresentação faz parte do ciclo da turnê de despedida de uma das bandas do panteão do metal mundial: são quinze álbuns de estúdios, quatro EPs, e um legado incalculável. Essa apresentação com certeza vai ficar pra história, escrevam nossas palavras!
Nossa favorita: “Desperate Cry”
Foster The People
Muito além do hit de denúncia “Pumped Up Kicks”, o Foster vem pela quinta vez ao Brasil e, se pensássemos numa imagem de “um Lolla”, o que vem a cabeça de imediato é o groove dos californianos, que sempre foram muito carismáticos e criaram um zeitgeist sobre música indie do início dos anos 2010
Nossa favorita: “A Beginner’s Guide to Destroying the Moon”
Imagem: Divulgação/Instagram (Sepultura: @evaruizart; Alanis: @marcvdaa)
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