Imperatriz Leopoldinense foi campeã com um desfile impecável e uma temática totalmente criativa a luta daquele que ficou conhecido como o rei do cangaço. Após a morte, não sendo aceito no inferno e no céu, a Imperatriz trouxe Lampião para desfilar na Sapucaí — e não podia faltar o bom e velho cordel.
A escola utilizou o cordel como fonte de pesquisa e para estruturar o seu samba. O autor escolhido foi o pernambucano José Pacheco, que escreveu “A Chegada de Lampião no Inferno” e “O grande debate que teve Lampião com São Pedro”. As histórias contam a expulsão de Lampião do inferno e seu embate com São Pedro para entrar no céu.
Mas você sabe o que é um cordel e qual é a sua origem?
Os livros de cordel são folhetos contendo poemas narrativos. Geralmente eles contam histórias heroicas as chamadas epopeias. São escritos em rimas e contém imagens impressas através da xilografia. Os cordelistas podem recitar as rimas através de acompanhamento musical. Os textos são denominados literatura de cordel porque são expostos em cordas para a venda.
Os cordéis foram trazidos para o Brasil no período colonial pelos portugueses e fizeram grande sucesso no nordeste, tendo como expoentes Patativa do Assaré, Zé da Luz e João Martins de Athayde.
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