Tropeços, decisões erradas, e os estereótipos característicos dos filmes de terror slasher
Os filmes de terror slasher, com sua combinação icônica de mistério e violência, têm cativado audiências por décadas. No entanto, por trás do suspense e das cenas sangrentas, muitos desses filmes seguem um conjunto previsível de clichês. Neste post, vamos explorar os 7 maiores clichês desse subgênero, que continuam a se repetir e a moldar a experiência do terror.
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Quem está aí?
Quando nos sentimos ameaçados pelo desconhecido, o raciocínio lógico de qualquer mortal na vida real é se esconder e evitar que essa coisa ou alguém te ache. Mas, nos filmes slasher, a curiosidade é sempre maior que o medo e o impulso comum é perguntar “quem está aí?” ou “quem é você?”. Como geralmente ninguém responde, a pessoa em perigo ainda busca coragem para sair de um lugar seguro para ver quem é. O desfecho dessas ações quase sempre é dar de cara com o assassino.
Tropeços, quedas e corridas inúteis
Todo mundo corre quando está em perigo e é fato que um tropeço ou uma queda podem acontecer, principalmente se você está num lugar que não conhece. O problema é que nesse gênero do terror, uma queda ou um tropeço bobo quase sempre causa um ferimento grave e uma dor tão grande que o perseguido sente muita dificuldade para se levantar e continuar. Resumindo, para ficar vivo, se correr não caia.
A última transa
Jovens em férias decidem curtir um acampamento regado a álcool, natureza e (muito) sexo, é claro. Algumas das mortes mais icônicas da franquia Sexta-Feira 13, por exemplo, acontecem durante as aventuras sexuais dos jovens. É a oportunidade perfeita para o assassino acabar com dois coelhos, ou melhor, duas pessoas de uma vez só.
O amigo das piadas sem graça
Mais um personagem clássico dos filmes de terror slasher, principalmente nas produções entre 1980 e início dos anos 2000. Essa pessoa nos filmes, é aquela que prega peças, conta as piores piadas, não namora e faz de tudo pra chamar atenção. Parece inofensivo, mas esse comportamento leva os amigos a acreditar que estão diante de uma brincadeira, quando na verdade estão diante do assassino.
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Acho melhor a gente se separar
Quando estamos em perigo, é normal evitar ficar sozinho. Afinal, estar com outra pessoa, além de dividir a angústia, favorece a cooperação para sair da situação. Mas nos filmes de terror, a lógica é outra. Os grupos frequentemente decidem se separar ou uma pessoa decide deixar a outra para pedir ajuda. E quase com a mesma frequência, o plano não dá certo e alguém se dá mal.
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Após o sinal, deixe seu recado
Não importa quantos celulares e operadoras existam, eles nunca vão funcionar. Estão sempre sem sinal, sem bateria ou longe das pessoas quando elas mais precisam. Se no local tiver um telefone fixo, pode ter certeza que o assassino terá tempo suficiente de cortar a comunicação. E quando acontece de conseguir ligar para a emergência, a pessoa não sabe ou não consegue dizer onde está.
Só uma garota sobrevive
Com uma precisão incrível, o assassino slasher consegue eliminar todas as sua vítimas, exceto por uma, que geralmente é uma mulher. Essa personagem é conhecida como final girl, ou seja, a única mulher que sobra para contar a história. É ela quem usa a inteligência para se manter viva e descobrir um ponto fraco do algoz para vencê-lo ou escapar dele. Pelo menos até o próximo filme da franquia.
E então, lembra de mais algum clichê de filmes terror slasher? Deixe um comentário.
Imagem Destacada: Divulgação/Paramount Pictures
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