Alexandre Amaral, carioca, nascido no subúrbio do Rio de janeiro no Bairro do Engenho Novo, é ator, cantor e músico. Além disso, nas horas vagas, gosta de andar de skate e surfar.
Alexandre cursou algumas faculdades, como engenharia e Educação Física, mas resolveu seguir seu sonho de infância, e entrou para a carreira artística. Começou a fazer teatro na escola BiBi Ferreira em Botafogo e na Lapa, junto a isso fez trabalhos de modelo para algumas agências do Rio de Janeiro e São Paulo, participando de comerciais de televisão, ensaios fotográficos e desfiles.
Tem mais de 10 peças de teatro no currículo, já fez participações em novelas, como em “Outro Lado do Paraíso” da Rede Globo, contracenando com atores como Fábio Lago, Sérgio Guize, entre outros. Hoje possui um canal no YouTube de música e de humor com esquetes de Uber.
Antes da pandemia, estava se preparando para subir aos palcos, na peça “Entre o Céu e o Inferno”, onde interpreta o Cingapura, um personagem completamente desvairado, sem noção, que tem uma queda por mulheres mais velhas do que ele. Cingapura não tem pretensões na vida e não faz questão disso – meio que vai na onda da vida. Tem raiva do Assunção, policial corrupto que ronda a praça onde ele vive. Com o isolamento, a peça foi interrompida e só volta após a liberação da vacina para o Covid-19.
Confira a Entrevista
Rodrigo Chinchio.: Ao pesquisar sobre sua carreira, vi que você fez faculdades de Educação Física e Engenharia. Por que começou com esses cursos se o seu sonho de infância era seguir a carreira artística?
Alexandre Amaral.: Por influência! A Educação Física veio dos meus amigos e a engenharia pelos meus pais. Acho que quando entramos na faculdade não sabemos de fato o que queremos da vida e acabamos sendo muito influenciados pelos fatores externos.
R.C.: Engenharia e Educação Física são áreas que, geralmente, proporcionam retorno financeiro. Como é trabalhar em uma área que é conhecida por não dar dinheiro, principalmente para artistas independentes?
A.A.: Educação Física não dá dinheiro, e tem engenheiro trabalhando de Uber. Acho que depende do profissional que exercer a profissão, sei que ser ator é muito mais difícil, mas não é impossível. Eu optei em trabalhar com o que eu realmente gosto, ser ator não é profissão para mim é diversão.
RC.: Você já fez TV e Teatro. Qual dos dois é mais prazeroso (e mais difícil) de fazer?
A.A.: Teatro, claro, palco, tanto representando como cantando! Gosto do calor das pessoas, gosto da relação palco público. Mas a TV é importante para carreira, né.
R.C.: Pensa em fazer cinema? Há algum cineasta brasileiro que gostaria de trabalhar?
A.A.: Muito, principalmente filmes de ação, meu sonho é fazer filmes de Hollywood! Gostaria de trabalhar com todos.
R.C.: Além da TV, do teatro e dos trabalhos em publicidade, vi que também possui um canal no Youtube. Como está sendo a experiencia e a receptividade do seu trabalho?
A.A.: Comecei agora no YouTube, ainda não tenho um feedback real das pessoas, mas essa plataforma é boa para testar, inovar e construir um público.
R.C.: O que o atraiu para a peça “Entre o Céu e o Inferno”? A História, o tema, o personagem…?
A.A.: O personagem! Me vejo fazendo ele, parece que ele (Cingapura) é uma personalidade minha, não sei explicar (rsrs).
R.C.: Você interpreta Cingapura, que é inconsequente e não se importa com os rumos da vida. Há algum personagem conhecido que usou como inspiração para a construção dele?
A.A.: Sim, o Alex de “Laranja Mecânica”, o Coringa do “Batman – O Cavaleiro das Trevas”, os vilões do “Esquadrão Suicida”, “Deadpool” etc.
R.C.: Como foi a construção do personagem durante o intenso período de preparação? Haverá espaço para improvisações?
A.A.: Ensaios, filmes, treinamentos, experimentando. E, sim, se mantermos a narrativa, sempre tem espaço para uma pequena improvisação!
R.C.: Durante o confinamento por causa da pandemia, o que você está fazendo para se manter ocupado? Alguma dica para passar para as pessoas?
A.A.: Eu estou trabalhando na verdade né, sou Uber, mas quem não precisa trabalhar fica em casa mesmo para não passar para outras pessoas até isso acabar. Boa Sorte pra todos nós!
O espetáculo “Entre o Céu e o Inferno” é produzido de forma totalmente independente, sem auxílio de leis de incentivo e/ou empresas patrocinadoras. Por isso, caso queira ajudar os artistas envolvidos na obra, há uma campanha de financiamento coletivo no Catarse.
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