A segunda temporada de “Stranger Things” estreou há pouco mais de dois meses, consagrando o enorme sucesso que essa série é. Com performances de tirar o chapéu (o que foi a atuação impecável do Noah Schnapp, o mais novo do elenco principal, como Will Byers, metade Will e metade Shadowmonster?!), novos personagens interessantes, uma temática mais sombria e efeitos especiais em um outro nível, todos os que amam a série terminam essa temporada com aquele gostinho de “quero mais”.
Para matar essa ansiedade, uma ótima opção é o especial de “Stranger Things” original da Netflix – obviamente. “O Universo de Stranger Things” (em inglês, “Beyond Stranger Things”) é um programa comandado por Jim Rash com 7 episódios que tem entre 15 e 25 minutos. Nele, a cada episódio ocorre um bate-papo com determinados atores da série, além de contar, diversas vezes, com a presença dos criadores da obra, os The Duffer Brothers, e do produtor da série – que leva horas arrumando o cabelo assim como Steve – Shawn Levy.
A cada bate-papo nós descobrimos diversas curiosidades sobre a segunda temporada e o processo de criação da série, além de rirmos bastante com os relatos dos atores sobre o dia a dia das gravações e das piadas feitas entre eles (Mike é chamado de emo Mike por estar bem revoltado). A química entre todas as pessoas envolvidas em “Stranger Things” fica evidente durante todos os episódios e é muito divertido ver a interação entre os atores fora dos personagens e relembrar diversos momentos marcantes da série com eles. Além disso, o conteúdo proporciona ao espectador uma experiência “íntima”, onde ele fica se sentindo parte daquela mesa e daquelas conversas.
ATENÇÃO: O TEXTO A SEGUIR CONTÉM SPOILERS!
Logo no primeiro episódio, Millie Bobby Brown conta que passou meio mal gravando a cena em que ela fechava o portal. Isso porque ela estava pendurada do ar e ela “pull up some vomit” (“provocou vomito”) – o que, de alguma forma, ajudou na cena –, ficando com náuseas. Além disso, Millie conta que o episódio que Eleven encontra Kali/Eight (Linnea Berthelsen) foram os 45 minutos mais difíceis para ela gravar, principalmente a cena com Brenner “Papa”.
Finn e Millie contam que a cena do beijo entre Eleven e Mike não teve que ser gravada diversas vezes porque Finn Wolfhard falou “I’m coming in” – algo como estou indo – para a atriz na hora que estava indo se inclinar, o que ajudou no timing. O diretor não sabia disso e aparentemente quase ninguém sabia, o que gerou várias risadas e uma leve preocupação de ter aparecido na montagem final. Diferente do momento “Mileven”, o beijo de Max (Sadie Sink) e Lucas (Caleb McLaughlin) não foi planejado – e teve que ser gravado muitas vezes. De brincadeira com a atriz, falaram para ela que teria uma cena de beijo entre Max e Lucas. Sadie Sink ficou tão nervosa com a notícia e acreditou tanto que, no fim, eles realmente fizeram a cena.
Um dos pontos altos da segunda temporada foi, sem dúvidas, a improvável amizade entre Dustin (Gaten Matarazzo) e Steve (Joey Keery). Em “O Universo de Stranger Things”, nós descobrimos que isso não fazia parte do plano inicial e que aconteceu naturalmente, assim como a mudança de Steve. Os irmãos Duffer falam que a única certeza que eles tinham na segunda temporada era a situação de Eleven e Will – inclusive, de início, a volta de Eleven seria somente no último episódio.
Diversas curiosidades legais foram faladas durante “O Universo de Stranger Things”. Algumas mais “bobas”, outras mais sérias, mas todas interessantes para aqueles que são fãs desse universo tão cativante. Durante o programa, nós descobrimos de onde veio a inspiração para o novo vilão, como eles escolheram os jogos de fliperama que os meninos jogam, o porquê da entrada dos novos personagens, as referências que existem na série, qual eles queriam que fosse a cena final, o que eles planejaram desde o início – como o momento do Dustin com a Nancy (Natalia Dyer) no Snowball –, o que não foi planejado, como foi o processo de testes de elenco, quem foi o primeiro ator a ser escalado, as opiniões pessoais dos atores, a probabilidade de existir uma espécie de Upside Down na vida real – com a presença de um cientista –, entre muitas outras coisas que fazem “O Universo de Stranger Things” passar tão rápido e, assim com a série que deu origem a ele, deixar a gente com aquela vontade de “quero mais”.
E aí, ficaram com vontade de assistir “O Universo de Stranger Things”? Conta para a gente nos comentários!
Por Carolina Sá
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