E a temporada de prêmios continua a todo vapor na indústria cinematográfica e o momento mais esperado está quase chegando. A época considerada mais importante para o mercado, responsável por turbinar o motor das produções, começa de fato em outubro mas estende-se até a noite de gala do prêmio mais disputado do mundo: o Oscar!
Nesse período, a atenção dos profissionais do cinema esteve voltada para as diversas premiações que ajudam a borbulhar a carreira da maior parte dos envolvidos, bem como um aumento considerável no faturamento de todas as produções que tem a chance de entrar nesse restrito espaço (Seja direto nas bilheterias ou nas diversas formas de retorno, como as vendas Dvds, Blu-ray, Streaming e outros produtos específicos).
Durante um período de quatro meses, a meca do cinema e o resto do mundo tiveram um encontro marcado com o glamour proporcionado pelo poder da belíssima sétima arte. Foram diversas indicações, prêmios que não acabavam mais e muita festa dos vencedores. A começar pelo independente Gotham Awards, passando pelo anúncio do National Board of Review, das prestigiadas associações de críticos – NYFCC, OFCS, LAFCA, BFCA – entre outras; e os importantes sindicatos (SAG, DAG, PGA, WGA, ACE… e vários outros). Além dos famosos Globo de Ouro, Spirit Awards, BAFTA e o interessante Framboesa de Ouro que elege os piores do ano. Embora os listados não estejam em uma sequência oficial, trata-se de uma relação quase completa das mais importantes premiações da temporada.
E, para encerrar o momento em grande estilo, o maior prêmio do cinema mundial fica por último e com um gostinho de quero mais. A estatueta dourada, em forma de cavaleiro sobre um pedestal no formato de um rolo de filme, é o grande desejo de todos os profissionais do cinema e acontece quase sempre no final de fevereiro. A partir dali, os olhos de todos os envolvidos voltam-se para os festivais ao redor do mundo, mas os vencedores da noite podem acabar fazendo grande diferença durante o ano que segue.
E esse ano o famigerado prêmio vem repleto de produções de primeira linha, com uma torcida gigante para o leve e bonito “La La Land: Cantando Estações” que, disparado, abocanhou 14 indicações se igualando a duas outras grandes produções: “Titanic”, de 1997, e a “A Malvada”, de 1950. O Musical vem recebendo vários prêmios e segue na frente nas mais prestigiadas lista. Depois dele, empatados, temos os ótimos “A Chegada” e “Moonlight”. Os filmes “Manchester à beira mar” e “um limite entre nós”, esse com Denzel Washington e Viola Davis, também aparecem bem cotados.
Entre tantas produções tão bem realizadas seria difícil sentirmos a falta de outras, talvez você diria, mas esse acaba sendo um dos grandes problemas da premiação esse ano. Belíssimos trabalhos foram esquecidos pela academia, ou como muitos dizem por aí esnobados, como o impactante “O Nascimento de uma nação” que insisto em dizer que foi um dos melhores filmes de 2017. O trabalho impecável de Tom Ford e seus “Animais Noturnos” que revelam atuações formidáveis e apenas uma foi apontada. Amy Adams, mais uma vez, perdeu sua chance de levar a estatueta para casa e a internet já a transformou no novo Leonardo DiCaprio. Sem falar de Tom Hanks, que passou despercebido com sua atuação no bem realizado “Sully – O Heroi do Rio Hudson“, e o esperado “Silêncio” – longa de época de Martin Scorsese – que só entrou em disputa técnica.
O indicado do Brasil, “O Pequeno Segredo”, não passou na primeira seletiva e o comentado “Aquarius” também não foi escolhido para em nenhuma categoria, nem mesmo pela atuação de Sônia Braga.
Independente de qualquer coisa, 2016 foi um ano bom para o cinema. Mesmo que nem todos os filmes tenham chegado aqui no Brasil, aos poucos estamos recebendo os candidatos do Oscar e de outros eventos importantes. Por isso, para comemorarmos e começarmos uma contagem regressiva para essa importante festa, vamos fazer algo que não havíamos feito em nosso site, comentar o que achamos de algumas das escolhas da academia.
E para você, leitor, se divertir com a gente, vamos melhorar essa brincadeira com uma surpresa bem bacana no final. Mas, para entender, seria melhor ler tudo antes de sair rolando sua página. Então, deixe a curiosidade de lado e venha conhecer alguns detalhes.
Confira abaixo a lista completa do Oscar 2017 e tire suas conclusões:
[divider]Os Indicados[/divider]
Melhor filme
- “A chegada”
- “Até o último homem”
- “Estrelas além do tempo”
- “Lion: Uma jornada para casa”
- “Moonlight: Sob a luz do luar”
- “Um Limite Entre Nós”
- “A qualquer custo”
- “La la land: Cantando estações”
- “Manchester à beira-mar”
Supresa: Esse ano temos bons filmes na disputa. A grande surpresa não seria nessas escolhas, mas sim trocar o primeiro filme esnobado (citado abaixo) por “Lion: Uma jornada para casa”. Não que esse não seja bom, mas tivemos produções melhores.
Esnobados: Aqui, podemos facilmente citar dois filmes: “O nascimento de uma nação” – Filmaço, muito bem produzido, que aborda a revolta dos escravos que aconteceu em 1831 na Virgínia, era um filme que merecia estar nessa lista. O filme é impecável em vários aspectos e não merecia ser esquecido dessa forma. – Outro filme que poderia ser abraçado nesse caso é “Deadpool”. A produção coloca no bolso várias outras do estilo, trazendo um bom roteiro, boa direção e ótima atuação de Ryan Reynolds. E, vamos falar a verdade, passou da hora da academia dar uma oportunidade para gêneros diferenciados.
Melhor diretor
- Dennis Villeneuve (“A chegada”)
- Mel Gibson (“Até o último homem”)
- Damien Chazelle (“La la land: Cantando estações”)
- Kenneth Lonergan (“Manchester à beira-mar”)
- Barry Jenkins (“Moonlight: Sob a luz do luar”)
Surpresa? Muitos sites citaram o Mel Gibson, devido ao seu comportamento na vida pessoal. Entretanto, se falarmos de arte e capacidade de desenvolvimento do trabalho, a direção de Gibson é ótima, bem pontuada e visceral. Por isso, não vejo como uma surpresa.
Esnobados: Entretanto, se analisarmos as questões de boicote, termos Mel Gibson na disputa e não termos Nat Parker acaba sendo estranho. O diretor fez um excelente trabalho em “O Nascimento de uma nação” e com um orçamento pequeno, se compararmos o cinema hollywoodiano. – Outros dois que foram esquecidos pela academia, são os experientes Clint Eastwood e Martin Scorsese. O primeiro realizou o dramático “Sully – O Herói do Rio Hudson”, enquanto Scorsese nos proporcionou mais uma vez uma aula de cinema com “Silêncio”.
Melhor ator
- Casey Affleck (“Manchester a beira mar”)
- Denzel Washington (“Um Limite Entre Nós”)
- Ryan Gosling (“La La Land – Cantando estações”)
- Andrew Garfield (“Até o Último Homem”)
- Viggo Mortensen (“Capitão Fantástico”)
Surpresa: O filme “Capitão Fantástico”, sem trocadilhos, é realmente fantástico! Agora, colocar Viggo Mortensen na disputa foi um certo exagero. Não somente ele, o próprio Andrew Garfield também concorre ao prêmio de forma injusta. Além do ator está melhor em “Silêncio”, com uma atuação mais potente, esses lugares poderiam ter sido entregues aos dois esnobados abaixo.
Esnobados: O que é Tom Hanks em “Sully – O Herói do Rio Hudson”?! O ator volta a boa forma e mostra uma de suas atuações mais seguras. Contudo, não foi es escolhido pela academia. – Jake Gyllenhaal era outro que merecia uma atenção por sua belíssima participação em “Animais Noturnos”. E, nem entraremos no mérito de Michael Keaton ou Ryan Reynolds.
Melhor atriz
- Natalie Portman (“Jackie”)
- Emma Stone (“La La Land – Cantando estações”)
- Meryl Streep (“Florence: Quem é essa mulher?”)
- Ruth Negga (“Loving“)
- Isabelle Huppert (“Elle”)
Surpresa: Pela capacidade artística, termos Isabelle Huppert no Oscar não deveria ser surpresa. No entanto, devido a várias questões de mercado, acaba sendo. A atriz quase não trabalha em filmes americanos e alguns de seus filmes, mesmo sendo maravilhosos, quase nunca ganham grande repercussão. Contudo, “Elle” pode fazer a diferença e ajudar a atriz ser, finalmente, reconhecida mundialmente.
Esnobados: Gente, vamos parar tudo e falarmos sobre “Amy Adams”. A verdade é que a atriz merecia duas indicações nesse Oscar. Mas, como esse é um feito raro, a academia poderia ter dado pelo menos uma chance para ela. – Outras duas que deveriam estar nesta lista é a fabulosa Annete Bening por “20th Century Women” e Taraji P. Henson por sua incrível atuação em “Estrelas Além do Tempo”
Melhor ator coadjuvante
- Mahershala Ali (“Moonlight: Sob a luz do luar”)
- Jeff Bridges (“A qualquer custo”)
- Lucas Hedges (“Manchester à beira-mar”)
- Dev Patel (“Lion: Uma jornada para casa”)
- Michael Shannon (“Animais noturnos”)
Surpresa: Mahershala Ali é um ótimo ator e faria um trabalho impressionante se tivesse tido a oportunidade de ampliar sua interpretação. Entretanto, mesmo sendo indicado à outros prêmios, ainda estou tentando entender o motivo dele está aqui. Seu jogo de cena é comum e não encanta tanto assim.
Esnobados: Simon Helberg foi realmente esquecido. O ator brilhou em “Florence: Quem é essa mulher?”, jogando de igual para igual com a maravilhosa Meryl Streep. Deveria também estar nessa lista o ator Aaron Taylor Johnson, de “Animais noturnos”, que foi lembrado e venceu o “Globo de Ouro 2017“.
Melhor atriz coadjuvante
- Viola Davis (“Um Limite entre nós”)
- Naomi Harris (“Moonlight: Sob a luz do luar”)
- Nicole Kidman (“Lion: Uma jornada para casa”)
- Octavia Spencer (“Estrelas além do tempo”)
- Michelle Williams (“Manchester à beira-mar”)
Supresas: Naomi Harris e Octavia Spencer são duas das atrizes mais completas da atualidade, mas a indicação das duas para o Oscar soou um pouco forçado devido a polêmica do “Oscar So White”. A primeira ainda tem um trabalho de personificação em suas cenas, mesmo pendendo para o caricato, já Spencer entra sem provar muito. – Nicole Kidman também pode se encaixar como uma surpresa, uma vez que sua interpretação não está muito longe de outros trabalhos que já teve a oportunidade de fazer.
Esnobadas: Greta Gerwig nos entrega uma de suas melhores interpretações em “20th Century Women”, mas não teve vez na seleção. Taraji P. Henson, uma vez que divide o papel com outras duas principais, poderia ser lembrada aqui por sua participação em “Estrelas Além do Tempo”.
Melhor roteiro original
- Damien Chazelle (“La la land: Cantando estações”)
- Kenneth Lonergan (“Manchester à beira-mar”)
- Taylor Sheridan (“A qualquer custo”)
- Yorgos Lanthimos e Efthimis Filippou (“O lagosta”)
- Mike Mills (“20th century woman”)
Surpresa: Nenhuma. Todos os roteiros são bem construídos.
Melhor roteiro adaptado
- Barry Jenkins (“Moonlight: Sob a luz do luar”)
- Luke Davies (“Lion: Uma jornada para casa”)
- August Wilson (“Um Limite Entre Nós”)
- Allison Schroeder e Theodore Melfi (“Estrelas além do tempo”)
- Eric Heisserer (“A chegada”)
Surpresa: Nenhuma
Esnobado: “Animais noturnos” de Tom Ford. Um fantástico trabalho do estilista/Roteirista/Diretor.
Melhor fotografia
- Bradford Young (“A chegada”)
- Linus Sandgren (“La la land: Cantando estações”)
- James Laxton (“Moonlight: Sob a luz do luar”)
- Rodrigo Prieto (“Silêncio”)
- Greig Fraser (“Lion: Uma jornada para casa”)
Melhor animação
- “Kubo e as cordas mágicas”
- “Moana: Um mar de aventuras”
- “Minha vida de abobrinha”
- “A tartaruga vermelha”
- “Zootopia”
Surpresa: “A Tartaruga Vermelha” tem tudo para vencer nessa categoria, mas acaba sendo uma surpresa o filme entrar na disputa, uma vez que um queridinho do público tenha ficado de fora.
Esnobado: E esse Queridinho é o bonito “Procurando Dolly”. Caso tivesse entrado seria o terceiro que envolve o nome da Disney nessa categoria.
Melhor filme em língua estrangeira
- “Terra de minas” – Dinamarca
- “Um homem chamado Ove” – Suécia
- “O apartamento” – Irã
- “Tanna” – Austrália
- “Toni Erdmann” – Alemanha
Supresa: “Um Homem Chamado Ove” é uma das gratas surpresas da seleção de melhor filme estrangeiro. O filme chega para bater de frente com o favorito “Toni Erdmann” da Alemanha.
Esnobados: Uma pena que “Divines” e “Neruda” não tiveram a chance de estar entre os figurões desse ano no Oscar. Os dois filmes são ótimos e poderia estar no lugar de outros nessa categoria.
Melhor documentário
- “Fogo no mar”
- “Eu não sou seu negro”
- “Life, animated”
- “O.J. Made in America”
- “A 13ª Emenda”
Melhor edição
- Joe Walker (“A chegada”)
- John Gilbert (“Até o último homem”)
- Jake Roberts (“A qualquer custo”)
- Tom Cross (“La la land: Cantando estações”)
- Nate Sanders e Joi McMillan (“Moonlight: Sob a luz do luar”)
Melhor design de produção
- “A chegada”
- “Animais fantásticos e onde habitam”
- “Ave, Cesar!”
- “La la land: Cantando estações”
- “Passageiros”
Melhor cabelo a maquiagem
- Eva Bahr e Love Larson (“Um homem chamado Ove”)
- Joel Harlow e Richard Alonzo (“Star Trek: Sem fronteiras”)
- Alessandro Bertolazzi, Giorgio Gregorini e Christopher Nelson (“Esquadrão Suicida”)
Surpresa: Colocar “Esquadrão Suicida”, mesmo que seja nessa categoria, talvez seja o maior bola fora da premiação.
Esnobados: Vários outros filmes de Heróis, como “Deadpool” e “Capitão América – Guerra Civil” e até “Batman Vs Superman” mereciam estar nessa disputa. Mas a grande falta que sentimos aqui é de “Ave Cesar!” e sua fenomenal consituição de época.
Melhor figurino
- Joanna Johnston (“Aliados”)
- Colleen Atwood (“Animais fantásticos e onde habitam”)
- Consolata Boyle (“Florence: Quem é essa mulher?”)
- Madeline Fontaine (“Jackie”)
- Mary Zophres (“La la land: Cantando estações”)
Surpresa: Nenhuma.
Esnobado: “Ave Cesar!” também ficou faltando nessa categoria. O trabalho de Mary Zophres é simplesmente inesquecível.
Melhores efeitos visuais
- Craig Hammack, Jason Snell, Jason Billington e Burt Dalton (“Horizonte Profundo”)
- Stephane Ceretti, Richard Bluff, Vincent Cirelli e Paul Corbould (“Doutor Estranho”)
- Robert Legato, Adam Valdez, Andrew R. Jones and Dan Lemmon (“Mogli: O menino lobo”)
- Steve Emerson, Oliver Jones, Brian McLean e Brad Schiff (“Kubo e as cordas mágicas”)
- John Knoll, Mohen Leo, Hal Hickel e Neil Corbould (“Rogue One: Uma história Star Wars”)
Melhor canção original
- “Audition (The fools who dream)” (“La la land: Cantando estações”); música de Justin Hurwitz e letra de Benj Pasek e Justin Paul
- “Can’t stop the feeling” (“Trolls”); música e letra de Justin Timberlake, Max Martin e Karl Johan Schuster
- “City of stars” (“La la land: Cantando estações”); música de Justin Hurwitz e letra de Benj Pasek e Justin Paul
- “The empty chair” (“Jim: The James Foley Story”); música e letra de J. Ralph e Sting
- “How far I’ll go” (“Moana: Um mar de aventuras”); música e letra Lin-Manuel Miranda
Melhor trilha sonora
- Micha Levi (“Jackie”)
- Justin Hurwitz (“La la land: Cantando estações”)
- Nicholas Britell (“Moonlight: Sob a luz do luar”)
- Thomas Newman (“Passageiros”)
- Dustin O’Halloran e Hauschka (“Lion: Uma jornada para casa”)
Melhor edição de som
- Sylvain Bellemare (“A chegada”)
- Renée Tondelli (“Horizonte Profundo”)
- Robert Mackenzie e Andy Wright (“Até o último homem”)
- Ai-Ling Lee and Mildred Iatrou Morgan (“La la land: Cantando estações”)
- Alan Robert Murray e Bub Asman (“Sully: O herói do rio Hudson”)
Melhor mixagem de som
- Bernard Gariépy Strobl e Claude La Haye (“A chegada”)
- Kevin O’Connell, Andy Wright, Robert Mackenzie e Peter Grace (“Até o último homem”)
- Andy Nelson, Ai-Ling Lee and Steve A. Morrow (“La la land: Cantando estações”)
- David Parker, Christopher Scarabosio e Stuart Wilson (“Rogue One: Uma história Star Wars”)
- Greg P. Russell, Gary Summers, Jeffrey J. Haboush e Mac Ruth (“13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi”)
Melhor curta-metragem
- “Ennemis Intérieurs”
- “La femme et le TGV”
- “Silent night”
- “Sing”
- “Timecode”
Melhor curta-metragem de animação
- “Blind Vaysha”
- “Borrowed time”
- “Pear Cider and Cigarettes”
- “Pearl”
- “Piper”
Melhor documentário em curta-metragem
- “Extremis”
- “41 miles”
- “Joe’s violin”
- “Watani: My homeland”
- “The white helmets”
E esses são alguns dos pensamentos que temos sobre o “Oscar 2017”. A premiação acontece no próximo domingo e será apresentado por Jimmy Kimmel. Aqui no Brasil, o evento será televisionado na íntegra pelo canal TNT. A Globo também exibirá mas, normalmente, devido a sua programação, acaba cortando os primeiros minutos da cerimônia.
E se você está ansioso para a exibição, como todos nós da Woo! Magazine, não perca a oportunidade de participar do nosso bolão “Bolão #OscarnaWoo : Contagem Regressiva”. Quem acertar mais vezes na premiação, vai ganhar uma caixa com livros, DVDS de filmes que já ganharam o prêmio e dois boxes de Dvd’s. Fiquem ligados que sai hoje o bolão.
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